Tomei conhecimento, há poucos dias, do projecto de residência artística, entre outros, Casa da Escrita, em Coimbra, e fiquei cativada. A ideia de residência artística sempre me suscitou curiosidade e é algo que gostaria de experimentar: viver durante determinado tempo num local e reflectir essa experiência num determinado produto artístico. E considerando que alguns dos livros que já li nasceram dessa experiência, ainda fico mais curiosa.
Inevitavelmente, dou por mim a pensar em sítios onde poderia ir e no que de diferente lá existiria que pudesse transportar para a escrita: Uma cidade, uma língua, uma cultura, uma respiração, uma luz?
Depois, penso no que Sintra teria a ganhar se o município promovesse uma residência artística. Há, com certeza, fogos camarários que poderiam ser canalizados neste sentido. Há igualmente uma rede associativa e entidades culturais que poderiam ser e obter uma mais valia com a inevitável troca de experiência.
Em tempo de vacas magras, este poderá não ser um projecto prioritário, mas não podemos esquecer que neste tipo de projectos o seu impacto não é momentâneo e poderá ser uma ferramenta de promoção interna e internacional do nosso concelho.
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