Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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26.7.11

Os monstros estão entre nós

Erwin Olaf
Temos por crença que os países nórdicos são cultural e socialmente mais evoluídos e, como tal, incapazes de produzir monstros, como o que este fim de semana vitimou 95 pessoas, maioritariamente jovens.

(Somos) Éramos ingénuos,  e é pena que deixemos de o ser. Infelizmente, por mais evoluídas que as sociedades sejam – promovendo a tolerância e a cidadania -, há sempre que ter em conta o individuo e perceber que a liberdade individual tem as suas perversões. Aliás, há sempre indivíduos maiores do que os valores defendidos pelas sociedades que os formatam (ou tentam). A história tem demasiados exemplos e continuará a tê-los. Porque o individuo tentará sempre encontrar uma forma de fazer ouvir a sua voz, ainda que à custa de vidas inocentes.

2 comentários:

  1. É sério que vocês tinham essa crença?! Nós daqui do sul também tínhamos, de que vocês eram superiores, e contiuamos acreditando nisso.

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  2. Cherry, na verdade não há superioridades. Os povos nórdicos podem ser mais organizados, mais fiscalizadores, oferecer outro tipo de regalias sociais e, é claro, podemos aprender com eles. Mas isso não evita que atrocidades como o massacre da Noruega. Então, não há superiodades. Há diferenças que todos temos aprender a gerir e, sobretudo, não há formas de impedir que um índividuo cometa um crime dessa magnitude. podemos ter governos mais controladores, é certo, mas há sempre formas de preverter o sistema, porque há sempre individuos que o subvertem a seu favor.
    no fundo, todos - governos sobretudo - temos a aprender sobre o modo como haverá sempre um monstro entre nós.

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