Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

29.6.12

28.6.12

27.6.12

Não há verdadeiro livre arbítrio. Há inconformistas, pessoas que vivem para lá dos padrões existente e que, eventualmente, os transformam de criam novos padrões. O fatalismo e o determinismo existem e perduram porque não ousamos ser indivíduos, somos massas. Quantos de nós deseja realmente ser um individuo, único na verdadeira acepção da palavra?


Vivemos num mundo que só sabe aceitar a igualdade e promove-a, mas não consegue lidar com a diferença. Ousar ser diferente é uma pedrada no charco e exige perseverança e espírito de sacrifício. Mas o sacrifício não faz parte dos valores da sociedade actual, que vive do imediatismo, do facilitismo, da velocidade e não sabe lidar com os seus contrários.

26.6.12

A falar é que a gente se entende

Há pessoas com as quais sinto que se ergueu um muro e que não consigo fazer um buraco para atravessa-lo. Será pelo outro lado tapar ou disfarçar o buraco ou porque me falham as forças para o fazer? Será que conseguiria reunir mais forças se sentisse vontade semelhante do outro lado? Talvez o que me canse é sentir que só eu quero faze-lo e que depende de mim não só fazê-lo, alarga-lo e derruba-lo. Será que estou a ler a situação mal? Sentir-se-á o outro lado também assim? Quase impotente? Acredito que sim, mas o que nos fará ultrapassar este medo, este orgulho, este preconceito, este torpor?

25.6.12

Ilha Teresa, Richard Zimler

Esta é a minha 4ª incursão pela escrita deste que é um dos meus autores favoritos. As minhas leituras anteriores foram Goa ou o Guardião da Aurora, À Procura de Sana e A Sétima Porta. Tendo já este percurso de leituras do autor, não me foi possível fazer uma leitura independente, ou seja, a cada momento, fui sempre tecendo comparações entre estes livros.
Uma das possíveis constatações é que os protagonistas de Zimler são sobretudo jovens que crescem cedo demais em consequências das suas circunstâncias, maioritariamente históricas. Aliás, neste contexto, dos pontos de vista histórico e cultural, Teresa é a única verdadeira adolescente. Tiago, Sana e Sophie pertencem a uma outra categoria de jovens, em termos etários, mas em cujos contextos não há ainda a construção social de adolescência.
Teresa vive a nossa época. A sua circunstância permite uma maior identificação geracional e referências culturais populares. Mas do ponto de vista de uma construção e desenvolvimento emocionais, esta é talvez a personagem, das atrás mencionadas, que menos nos emociona, como é apanágio de Zimler. Talvez o seu contexto histórico menos trágico (não há holocausto, não há inquisição, não há terrorismo) lhe retire essa profundidade emocional. Talvez aos nossos olhos, e apesar do tema do suicídio, seja apenas mais uma adolescente, entre duas culturas, a perder a inocência, mas sem deixar de o ser.
Comparativamente, é possível constatar igualmente que a obra de Zimler é auto-referencial, o que é visível com a menção quase inicial a Os Anagramas de Varsóvia, outro livro ao autor, a que ainda não cheguei, mas lá chegarei. Depois, esta Teresa recordou-me em vários aspectos a Sophie de A Sétima Porta, sobretudo na sua relação com o irmão mais novo, que aqui me pareceu ter uma segunda e mais feliz oportunidade. Outros dos temas que também aqui podemos detetar são: uma certa inversão nos papéis parentais, a homossexualidade, o confronto de culturas e a diferença como elemento identitário. A grande ausência deste livro é um elemento da família Zarco.

24.6.12

#114 @ 101 em 1001 – 215kms

Pelas minhas contas, já perfiz um total de 215 kms em caminhadas desde o início do ano. O objetivo eram 200, por isso, mesmo com eventuais ajustes, já tenho uma margem que me permite definir o objetivo como cumprido. Além de que, até ao final do ano, ainda irei fazer mais kms.

23.6.12

A minha vida em ruínas (2009)


A Minha Vida em Ruínas PosterDepois de My big fat greek wedding (2002), a atriz e argumentista volta a utilizar a fórmula que lhe deu notoriedade: explorar as suas raízes gregas através de uma comédia romântica, a que não faltam aparentes lugares comuns. Desta feita, a mais valia é a presença de Richard Dreyfuss, um dos melhores atores americanos de sempre.

Título original: My Life in Ruins * Realização: Donald Petrie * Argumento: Mike Reiss * Elenco: Nia Vardalos, Richard Dreyfuss e Rachel Dratch

22.6.12

Budismo

No início do ano, a minha amiga c. convidou-me a participar numa reunião de diálogo budista. Desde então, já participei em várias reuniões e inevitavelmente a questão surgiu: então, quando é que começas a praticar?

E o que me impede de me dedicar esta prática? Creio que primeiro necessito de ter a certeza de querer percorrer este caminho, sem qualquer tipo de pressão ou expetativas, como já aconteceu com tantas outras coisas na minha vida. Necessito conhecer ainda mais a prática, os seus conceitos, princípios e orientações para encetar esta caminhada. Sinto que esta é uma decisão tão íntima e tão individual que não me quero apressar e para me sentir mais segura vou procurar aprofundar os meus conhecimentos e depois, sim, tomarei algumas decisões.

21.6.12

Vicent van Gogh
Quem poderia adivinhar tal desfecho? Eram já habituais algumas filípicas com a família Livitch e não por culpa de algum dos dois. O caminho vicinal era utilizado por todos na aldeia e todos sabiam que fazia estrema entre as duas terras familiares, o que era motivo suficiente para impelir alguns aldeões as desmanchar as marcações durante a noite à procura de um pouco de entretenimento que escasseava por aquelas bandas durante o dia. O resultado eram imprecações, desaforos e motivos de falatório no adro da igreja e na taberna de Melias. E o encontro dessa manhã seguiria o mesmo padrão de sempre, não fosse o destindo estar tão entediado com o pobre entretenimento da aldeia e pregar uma partida aos inernes protaginistas deste infeliz episódio. Sem o esperarem, Georg empurrou Ilia Livitch e este caiu de costas embatendo mortalmente numa das pedras desarranjadas do caminho durante a noite. E assim iniciou georg a sua fuga há já mais de 20 dias.

20.6.12

Sobre triângulos

Em geometria, os triângulos podem ser classificados quanto ao grau dos seus ângulos (agudo, recto ou obtuso) em consonância com a dimensão dos seus lados (escaleno, isósceles ou equilátero).
Mas, como na vida, não nos devemos guiar apenas pela observação do objeto fora do seu contexto. Assim, há que observar os ângulos externos de qualquer objeto, obtido a partir do prolongamento de um dos lados (do triangulo) com outro lado, utilizando o mesmo vértice.

19.6.12

Estiletes, Pedro Eira


Esta é a minha primeira incursão na obra deste autor, que reúne 5 contos neste pequeno volumes de cerca de 60 páginas, editado pela Cadernos do Campo Alegre. Os contos são reflexões e desenvolvimentos de raciocino filosófico sobre paradoxos. Revelam um domínio referencial clássico, equilíbrio e maturidade.
Uma agradável descoberta.

17.6.12

O lançamento de Andreia

Decorreu ontem, na livraria Les Enfants Terribles, em Lisboa, o lançamento do livro Andreia, da minha amiga Susana Ferreira. Foi com muito prazer que partilhei com ela este momento e fiz a apresentação do livro. deixo-vos aqui algumas imagens. Para mais informações sobre o livro, consultem o blog http://livro_andreia.blogs.sapo.pt/ .

Oratória
Moi, Susana Ferreira e MAtina Ricci, da Chiado Editora

15.6.12

Vastas emoções e pensamentos imperfeitos, Rubem Fonseca

Esta foi a minha primeira incursão na obra deste autor brasileiro. Vasta emoções… é um policial, mas aqui não há detetives. Há um realizador brasileiro que se vê envolvido numa trama carnavalesca onde se cruzam literatura, cinema, diamantes e o muro de Berlim.
Enquanto policial tropical, taz-me à memória O Canto da Sereia, um Noir Baiano de Nelson Motta e Um Crime Capital de Francisco José Viegas, a partir do qual fiquei a conhecer a obra pictórica de Tarsila do Amaral e Anita Malfati, bem como os nomes da sua geração literária contemporânea. Desta feita as aprendizagens passam por uma obsessão pela obra de Isaak Babel, a indústria e tráfico de diamantes e uma breve descrição da vivência da vida nas antigas alemanhas.
Como em quase todos os policiais que conheço, o (anti)herói é um iman de mulheres, e este não fica atrás, e cruza-se com Ruth (a falecida), Liliana (talvez Lilith), Teresa (com um quê de Marlene) e Dália (talvez negra). Mas um elemento importante nesta obra são as Vastas emoções e pensamentos imperfeitos, que é a descrição do que são os sonhos, sonhos estes que se imiscuem no sono do protagonista levando frequentemente a duvidar da veracidade, ou não, das suas deambulações e circunstâncias.

14.6.12

Palavras #278 a 280

nefelibata - (grego nephéle, -es, nuvem + -bata) 1. Que ou pessoa que anda ou vive nas nuvens. 2. Que ou quem é muito distraído. 3. Diz-se de ou escritor, geralmente excêntrico, que faz prosa e versos nebulosos.

quelíceras - s. f. pl. Apêndices cefálicos dos aracnídeos. que formam um par de pinças, venenosos nos aracnídeos..
ergástulo - 1. Prisão; cárcere; masmorra. 2. [Figurado] Antro de miséria.

13.6.12

Palavras #275 a 277

jabuti - (tupi yawo'ti) [ZoologiaNome comum a diversas tartarugas do Brasil. = JABUTIM

butim - (francês butin) 1. Conjunto de bens tomados ao inimigo. = DESPOJO, ESPÓLIO, PRESA 2. Produto de roubo. = PILHAGEM 3. [Informal] O que se ganha. = LUCRO, PROVEITO Confrontar: botim.
glauco - adj. 1. Verde-mar; esverdeado. 2. [Botânica] Qualificativo de várias plantas glaucas.

12.6.12

Palavras #272 a 274

assecla - é (latim assecla, -ae, o que faz parte de uma comitiva) Defensor ou seguidor apaixonado (ex.: desprezava o dirigente e seus asseclas). = PARTIDÁRIO, SEQUAZ
pródromo - (grego prodrómos, -ou, que corre à frente) 1. Espécie de introdução a um texto. = PREÂMBULO, PREFÁCIO, PRELIMINAR, PRÓLOGO 2. [Figurado] Primeira obra de um autor. 3. [Patologia] Sinal de mal-estar ou sintoma precursor de uma doença. (Mais usado no plural.) = PROPATIA
pulcro - (latim pulcher, -chra, -chrum) 1. [Linguagem poética] Que possui grande beleza (ex.: pulcra donzela). = BELO, FORMOSO 2. [Linguagem poética] Que possui delicadeza, graciosidade (ex.: manto pulcro). = DELICADO, GRACIOSO, MIMOSO

11.6.12

(...dasse, tive 5 anos de Latim)

Palavras #269 a 271


birrefringente - Diz-se das substâncias ou corpos em que a luz se refrange, formando duas imagens, como no cristal-de-rocha.
romboedro - Sólido que tem rombos por faces.
alamar - (árabe al-hamara, linha de pesca, enfeite de vestuário) Enfeite feito de cordão de requife ou de metal, para guarnecer e abotoar a frente de um vestuário.

In vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, de Rubem Fonseca

9.6.12

Baseado numa história verídica


O canal Q carateriza-se pela sua aposta no humor, o que faz dele o congénere nacional do americano The Comedy Central. Mas não é só do humor que o canal vive. Uma das suas mais interessantes ofertas é o programa de entrevistas baseado numa história verídica, que tem como anfitrião o jornalista Aurélio Gomes. É uma conversa sóbria e serena onde impera o respeito pelo entrevistado.
Recomendo.

8.6.12

E de repente, o arquivo do sr. Guedes, outrora reconhecido pela sua organização mirificante, deu lugar a um badanal de folhas soltas. No espaço de segundos,  anos de cuidados acúmulos em sistema décimal unitário e cotação alfanumérica  na parede lateral da repartição cederam sob a pressão da voz de milhares de reclamações. Pobre parafuso. Pobre coração do sr. Guedes que bate apenas pelo seu periquito laranja quase fluorescente e pelos louvores de imaculada organização. Quase sincopou acentuando a sua palidez e arganázia.
Londres, 1940

7.6.12

O anafado capataz puxou o cinto sobre a avantajada barriga conquista ao longo de anos de excessos antes de pegar no minúsculo lornhão, pelo qual era motivo de troça de todos assim que virava as costas. Apesar de ainda mais minúsculo nas suas mãos carnudas, não havia arpente que escapasse ao seu escrutínio. E aí de alguém que lhe tentasse uma negaça em dia de mercado ou noutro qualquer. Seria a primeira e última vez. A verdade é que era o mais temido comprador do mercado de Santana, mas era também verdade que muita boca era alimentada pelos seus negócios.

6.6.12

A teoria apresentada por Hans Lubenvitch era considerada suspicaz, mesmo no seio da comunidade crente na teoria dos antigos astronautas. Além de irríta, a sua teoria parecia apenas apresentar um episódio teratológico do que o resultado de uma experiência de manipulação genética alienígena de resultados nefastos.

5.6.12

Há já semanas que Georg não se entregava àquele sopor. Sempre impelido a colocar a maior distância possível entre si e a sua aldeia natal, o descanso era um luxo a que não se podia permitir. Mas a mais de 20 dias de caminhos percorridos pela noite dentro encontrou uma pequena cabana na margem de um rio, cujo nome desconhecia, e que servia de arrecadação de material de pesca e não era utilizada há já semana e só o seria quando a primavera trouxesse o salmão rio acima. Sem necessidade de dormir sobre a escarcha de qualquer árvore ou gruta, sentiu-se redivivo quando os pequenos raios se infiltraram pelas frestas da cabana e iluminaram as suas pálpebras sem o toque da perseguição.

4.6.12

Serviço de Voluntariado Europeu (SVE)

Há dias, a Dinamo lançou o desafio aos seus associados e parceiros no sentido de conseguir a colaboração de dois voluntários locais que contribuam para a integração dos dois voluntários internacionais que vão receber através do programa SVE.

Eu aceitei o desafio!

3.6.12

As famílias são lugares estranhos para se crescer e aprender a viver o mundo. À partida, tomamos como certos os ensinamentos que recebemos no seu seio. Cremos errados quase todos os outros. Tomamos como nossas as dores dos nossos e não pensamos sequer que erros poderão estar a ser praticados.


Na minha infância, não compreendia muitas das decisões dos adultos, embora os meus pais procurassem explicar o porquê da maioria das suas decisões. Como criança e adolescente compreendia, mas nem sempre percebi a total dimensão dessas explicações. Há perceções que só a idade e a experiência permitem.

Na minha adolescência fui tia. apaixonei-me pela primeira vez na vida e dei todo o meu amor incondicionalmente. A partir da minha experiência, prometi que seria sempre uma tia presente para os meus sobrinhos, ao contrário do que os meus tios de sangue foram. Mas falhei redondamente esta promessa. Não sou a tia que prometi ser, não pelas crianças, mas pelos adultos, sendo eu um deles.

Falha-me não o amor, não o carinho. Falha-me a capacidade de lidar com os seus adultos, estes seres estranhos que compõem as famílias e ditam os seus caminhos.

2.6.12

Sobre a reorganização autárquica


A pouco mais de um ano sobre as próximas eleições autárquicas é normal que comece o habitual baile de cadeiras, em que alguns tentam, até à força, surripiar o assento aos demais. As próximas eleições terão, no entanto, uma particularidade: serão as primeiras a obedecer ao novo mapa autárquico – e as cadeiras, em principio, serão bem menos. Então, como devem calcular, a atual dança está a ser tudo menos pacífica.
Cada proponente a um lugar joga com todos os trunfos ao seu dispor, mesmo os menos politica e eticamente correntes, mas como diz o provérbio: em tempo de guerra, não se limpam armas. Para alguns, este é mesmo um caso de sobrevivência, seja de que espetro partidário, há em todos estes clubes politarecos de carreira que findos os mandatos têm a fila da segurança social à espera. E haverá por certo quem não ache muito interessante contratar um ex-autarca. Bem, mas isso depende sempre das intenções. Na verdade, gostaria muito de ver que currículos apresentam estes ex-futuros autarcas.
O novo mapa autárquico não está isento de novas possibilidades. por exemplo, para quem tinha atingido o limite de mandatos à frente de um município ou freguesia, há agora novas possibilidades. Mas essas serão apenas para alguns, e utilizando de novo um provérbio: são cem cães a um osso.
Este vai ser um verão quente, talvez mais do que o de 2013 que será de pré-campanha. Quem tem armas utilizá-las-á, quem não tem vai procurar criar situações e condições favoráveis. Além de muitas palmadinhas nas costas, haverá talvez ainda mais punhaladas. Sim, sobreviverão os melhores, mas os melhores dos piores. E nós? Votaremos ou não nos menores dos males, sujeitos às suas agendas em que os munícipes e fregueses são apenas degraus para outros poisos.

1.6.12

Em Junho...

... uma citação diária ilustrada pelo artista gráfico brasileiro Céo Pontual.

Disposições finais


Não é uma questão de estar com pensamentos suicidas ou menos próprios, mas por várias leituras e algumas conversas circunstancias, de vez em quando dou por mim a pensar o modo como gostaria que os meus procedentes norteassem as suas decisões quanto aos meus momentos finais e consequentes restos mortais.
Em caso de eventual reanimação, quero que a emoção não prevaleça inconscientemente à racionalidade. Mediante as opiniões médicas e eventuais consequências para a minha qualidade de vida (embora este seja um conceito subjetivo), desejo que se proceda à reanimação se houver perspetivas realistas de uma recuperação e vida futura relativamente normal. Se existirem danos cerebrais e cognitivos que ponham em causa, por exemplo, a minha autonomia e consciência da realidade, devem ser desligados quaisquer suportes de vida e os meus órgãos serem doados. Se está ao meu alcance a vida de outrem quando a minha me está vedada, estão que estes sejam uma nova oportunidade.
Quanto aos meus restos mortais, apesar de não gostar da ideia de fogo, é para mim até poético que as minhas cinzas sejam espalhadas idealmente em 3 locais à escolha dos meus sobreviventes, de acordo com o seguinte critério: uma parte enterrada num espaço verde ou flores; outra deitada ao mar e a última espalhada ao vento. Se facilitar o processo e a superação do luto a alguém guardar um pouco das minhas cinzas, tal não me choca.
Para este procedimento é necessário dinheiro. Se essa for uma questão imperiosa, também não me choca (embora me faça alguma confusão) que doem os meus restos mortais para estudos. Como qualquer ser, gostaria que a minha vida tivesse algum impacto futuro, embora não acredito que consiga ser a grande escala, acredito que possa ser em menor. Dai que se aminha morte puder trazer beneficio de vida para alguém (mas esperem lá, não vale homicídio para receber herança, se bem que também não tenho herança a deixar) quero que quem tenha de tomar decisões quanto aos momentos finais e restos mortais tenha isto sempre em mente. Assim, estaria a agir de acordo com as minhas disposições finais.