23.2.11
Corpo Recusado, Luísa Dacosta
Do conjunto de contos que compõem este volume, poucos me aliciaram. A maioria são enredos de amores intensamente não vividos, relatados numa linguagem extensamente lírica. Os meus favoritos são os contos satíricos de costumes, como “infidelidades, pulseiras e agências de viagens”, “suicídio no cabeleireiro” e “notícia do jornal de amanhã.”
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Estou de momento a ler este mesmo livro. Comecei-o quase no início do mês e só agora me determinei a terminá-lo. Acho que o lado poético não me inspirou muito, é demasiado em redor do mesmo assunto a ponto de se tornar aborrecido. Quanto aos contos, só agora é que comecei a encontrar alguns interessantes, que são exactamente esses que refere. São os que oferecem algo mais que uma melancolia poética um pouco deprimente de mais. Não sei se me faço entender, mas tentei.
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana,
Joana Guerra
Joana, concordo plenamente. Além de deprimente, considero-a até descontextualizada em termos temporais. não se se gerações mais novas se identificam com esse estilo poético.
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