Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
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31.8.09

caco ciocler

uma das características que considero essencial num actor é a sua versatilidade. Mesmo que sejam muito bons num determinado registo, têm de ser capazes de se transformar em personagens completamente diferente. Este é o caso de Caco Ciocler, actor brasileiro conhecido pelo seu trabalho em telenovelas, mas que possui igualmente um currículo cinematográfico bastante interessante.[1]

Devido às suas características físicas, é usual interpretar personagens judias ou árabes. Transita de figuras de épocas para personagens quotidianas, sejam elas vilões ou mocinhos. Alguns dos meus trabalhos favoritos são:

"Páginas da vida" (2006-2007) – Telenovela, interpreta um fotografo.
"América" (2005) - Telenovela, interpreta um emigrante americano.
Olga (2004) – Filme de época, interpreta a figura histórica brasileira Luís Carlos Prestes.
Sexo, Amor e Traição (2004) – Filme, interpreta homossexual.
Desmundo (2002) – Filme de época, interpreta um judeu marrano nas época da colonização do Brasil.
Avassaladoras (2002) – Filme, interpreta um merceeiro árabe.
"O Quinto dos Infernos" (2002) - Mini-série de época, interpreta o Príncipe D. Miguel.
O Xangô de Baker Street (2001) – Filme de época, interpreta um assassino.
"A Muralha" (2000) - Mini-série de época, interpreta um colono.


[1] Escusado será dizer que sigo algumas novelas exactamente por causa dele.

30.8.09

Diálogo fantasmagórico

- tens fantasmas a assombrar-te?

- fantasmas?

- sim, digamos que espíritos/momentos do passado que estão sempre presentes em situações inesperadas ou quando tens de tomar decisões?

- fantasmas! Nunca teria classificado desse modo, mas na verdade é uma palavra adequada. Sim, tenho alguns. Haverá alguém que não os tenha? Deve ser impossível não ter. talvez quando somos mais novos e ainda não temos tempo para cria-los. Fantasmas… sim há alguns que me atormentam.

- achas que alguma vez os vais conseguir superar?

- Espero bem que sim, porque é assustador pensar como podem condicionar a nossa vida. Mesmo quando os combatemos conscientemente, condicionam-nos. São uma presença constante. Sim, espero um dia tomar determinadas decisões sem esse espectro a rondar-me.

29.8.09

PAG

Fazer parte de um grupo escotista, enquanto elemento da divisão de chefia, implica várias horas de dedicação e empenho de bastidores. O escotismo tem a sua parte visível: os uniformes, os acampamentos, as acções de voluntariado. Mas na retaguarda, há muitas horas de trabalho : planificação, pesquisa, burocracias, agendamento, etc. enfim, a denominada produção da área artística.

Não se decide simplesmente pegar num grupo de jovens e leva-lo seja para onde for. Há que: definir locais, conhecer as suas características (de segurança e pertinência para os objectivos lúdico-didácticos), fazer levantamento de necessidades (alimentares e materiais)), definir ementas e planos de actividades, fazer marcações, observar horários de transporte, prevenir autoridades locais.

Este é o aspecto menos apelativo do escotismo, bem como do movimento associativo em geral: os bastidores. É o que afasta muita gente. É pena. Se mais se aplicassem, todos ganhávamos.

No entanto, mais vale uma pessoa empenhada, do que três ou quatro a contra gosto. E qualquer contribuição dada de bom gosto, ainda que em menor frequência ou quantidade, é sempre bem vinda.

27.8.09

diálogo escrito

-porque é que não escreves um livro?
-É complicado.
-Mas gostas tanto de escrever…
-Sim, gosto. Mas escrever um livro não é só escrever muitas páginas. É muito mais. São necessários mais elementos e mais capacidades que eu não tenho.
-Como?
-É preciso saber o que escrever, organizar, ser persistente. Ter algo que valha a pena ser escrito. Coisas que não tenho.
-Claro que tens.
-Não, não tenho. Senão, já o teria escrito.
-Mas não há nenhuma história que queiras escrever?
-Haver, há duas ou três. Mas o que gosto mesmo é de reflectir no papel. O tempo da escrita dá-me tempo para ponderar. Mas não consigo manter a atenção no mesmo assunto durante o tempo necessário para escrever textos de maior extensão ou com maior profundidade.
-Eu acho que consegues. Talvez de falta alguma confiança ou até alguma ajuda. Mas acredito que consigas. Só tens de te empenhar.

26.8.09

o som de choro

Depõe a bandeira pois aproxima-se uma nova ordem mundial
começa a entoar um cântico de boas vindas ao dia feliz.
Exactamente quando pensámos
que era o momento certo para celebrar
com a música das esferas
eis que outro barco de refugiados em fuga
num mar de lágrimas de criança.

E outra vez o som de choro
É o primeiro por toda a terra

Somos apenas mulheres e homens a fazer o possível.
Por vezes penso que Deus tem um plano
Outras sou capaz de jurar que improvisa.
Discordante e longínquo
Outro bebé órfão fica por criar
Outro verdadeira nota de miséria

E se me Conseguires ouvir aí
Podes ver nisto uma oração
Quem sou eu paraTe dizer seja o que for
Meu, Podes cegar-me
Que ruído é necessário fazer aqui em baixo
Antes de destruirmos a Tua paz de espírito?

The Sound Of Crying, Prefab Sprout

25.8.09

Orgulho e preconceito

Na mente de uma geração de mulheres, a personagem de Mark Darcy terá sempre o corpo e a face de Colin Firth. Aliás, a personagem ficou-lhe de tal modo associada, que volta e meia a reinterpreta nas mais variadas produções, da qual se destaca o Diário de Bridget Jones, onde a personagem Darcy apenas sofreu um upgrade para a actualidade.

Assim, o grande desafio deste filme de 2005, protagonizado por K. Knightey e M. Macfadyen, é exactamente conseguir fazer-nos esquecer a série televisiva de 1995. Em termos de argumento, a adaptação às duas horas de filme respeita os momentos essenciais do enredo, bem como as características das personagens. Em termos de interpretação, não há surpresas e os registos são convincentes.

23.8.09

Look Both Ways

Este Look Both Ways é uma produção australiana de 2005, em que quatro personagens digerem o impacto da (proximidade da) morte. O interressante deste enredo é apresentar-nos a proximidade da morte não como um final de linha, mas sim como uma gestação e uma possibilidade de transformação, acabando por se tornar um filme sobre esperança e renascer.

21.8.09

A minha geração teve todas as possibilidades: nasceu num país em liberdade, de oportunidades e de expressão. Podemos reivindicar, mas reivindicamos o quê? As oportunidades perdidas de um país que na imaturidade da sua recém-adquirida liberdade desperdiçou possibilidades de crescer e nos permitir melhores e mais altos voos?
Que país nos resta, que chances ainda podemos vingar?

20.8.09

Palavras #179 a 181

Mitridatismo - s. m. Imunidade contra certos venenos adquirida pela absorção repetida de pequenas doses dos mesmos, gradualmente aumentadas.

Cibório - s. m. 1. Vaso sagrado, com tampa, em que se guardam as hóstias ou partículas consagradas; píxide. 2. Baldaquino com que se cobriam os altares.

Liquidâmbar - s. m. 1. Bot. Género de plantas saxifragáceas ou hamamelidáceas da Ásia. 2. Suco balsâmico dessa planta. 3. Estoraque líquido.


19.8.09

Diálogo errático

- Não dizes nada?
- Não tenho nada a dizer.
- Digo-te uma série de asneiras que fiz e não dizes nada? Não críticas, não refilas, não andas de um lado para o outro, não gritas, não me chamas irresponsável, não dizes que já não confias em mim?
- Não, não vou fazer nada disso. É verdade que preferia que não tivesses feito o que fizeste. E também não estava exactamente à espera destas revelações. Mas no fundo também não me surpreendem.
- Não?
- Não. Todos nós temos a nossa bagagem. Também já fiz asneiras das quais não me orgulho. Asneiras cujas consequências não valeram a pena tê-las cometido. Não me orgulho. Mas aprendi com alguns dos meus erros e tenho evitado repeti-los. Embora, por vezes deia por mim a repeti-los. Acho que há erros que nos estão destinados.
- Quais foram os teus erros?
- Ao contrário de ti, ainda não estou pronta para revela-los.
- São graves?
- Alguns, outros nem tanto, outros só na minha cabeça.

18.8.09

Breviário de más decisões

Tentei fazer uma lista das más decisões que fiz na vida. Apontei algumas. No entanto, todas elas me trouxeram aqui e agora. Apesar de não estar satisfeita com muitos aspectos da minha vida, não consigo estar arrependida das decisões que tomei.
Dentro dos conhecimentos que tinha, nas circunstâncias do momento, fiz as opções que me pareceram mais correctas. Hoje, talvez não fossem exactamente as mesmas. E daí, talvez fossem, porque raramente mudamos os nossos princípios e metas, apenas evoluímos. Ajustamos o que somos e o que queremos às nossas condições actuais.
Hoje, quando e onde estou, talvez tomasse outras decisões. Ou melhor, tomaria as mesmas. Algumas levaria a cabo de outro modo.
Não me arrependo do que fiz, mas faria coisas de modo diferente. Seria mais compreensiva, seria mais assertiva. Estaria mais presente, daria segundas oportunidades. Lutaria por segundas oportunidades.

17.8.09

Leitura e Animação da Leitura

Este volume da colecção Educação/formação, editada pelo Ministérios da Educação, reflecte várias experiências de promoção e animação da leitura vocacionadas para o público adulto.
Importante, é salientar a leitura como uma competência cuja aquisição não termina com a chegada à vida adulta. É uma ferramenta que se desenvolve ao longo da vida, pois só ela permite a aquisição de novas competências possíveis de fazer face aos vários desafios e necessidades do indivíduo, sejam elas de carácter pessoal, profissional, cultural ou de lazer.

16.8.09

Diálogo colorido

- Mas, afinal, o que aconteceu?
- Não vais acreditar, foi um bocado surreal.
- Então?
- Convidou-me para ter sexo com os amigos.
- A sério?
- Sim.
- E tu?
- Recusei, muito delicadamente. Mas a curiosidade venceu-me e tentei tirar o máximo de nabos da púcara. Fartei-me de fazer perguntas, o que acabou por lhe dar a ideia errada e fartou-se de insistir.
- Olhando, nunca diria que era do género.
- Pois, na verdade, ninguém tem aspecto de nada. Se bem que… eu devo ter, senão não me perguntava, não é?
- Ahahah. Realmente, agora que olho para ti.
- Dah. Caramba, eu só queria uma amizade colorida, não três.
- Não devias negar à partida uma ciência que desconheces.
- Pois, pois. Queres lá ver? Algo me diz que se mudar de ideias, ainda vou a tempo.
- E mudas?
- Não. Pelo menos nos próximos tempos. Não sou tão liberal quanto eventualmente possas parecer. Quero alguém que me queira, não alguém que me partilhe. Afinal, sou bastante egoísta.

15.8.09

O Relógio do Cárcere, J. R. Direitinho

O enredo deste livro transporta-nos para 1832, e coloca-nos no seio das lutas liberais e absolutistas. Neste cenário, temos contacto com uma sociedade rural, em que os trabalhos da terra – vindimas, apanha da azeitona – são minuciosamente descritos, e onde predominam valores do olho por olho, dente por dente. Uma sociedade em que a mulher se sujeita à vontade do homem ou despoleta as mais variadas acções. É assim que se entrecruzam dois enredos, um privado e aristocrático, de traição feminina, outro público e político, mas com um indelével toque feminino.

14.8.09

E daqui a 10 anos?

Volta e meia, nos filmes americanos, alguém pergunta: onde é que te vês daqui a 10 anos?
Sempre achei piada à questão, mas na verdade nunca tinha percebido o seu alcance. Achava que não passava de uma pergunta idiota de entrevistas ficcionais. No entanto, a pergunta não é nada idiota.
A pergunta tem como objectivo percepcionar os nossos objectivos de vida (pessoais ou profissionais) e também a nossa ambição. Nos últimos dias, tenho-me feito repetidamente essa questão: onde me vejo daqui a 10 anos?
A resposta, infelizmente, não é animadora.
Profissionalmente, não tenho qualquer perspectiva. Algo me diz que não estarei no mesmo local, e talvez mesmo nem na mesma instituição. Fora isso, não faço a mínima ideia.
A nível pessoal, creio que também não haverá grandes alterações. Não me consigo ver numa situação pessoal ou familiar diferente. Lamentavelmente.
10 anos são muito tempo, é verdade, e tudo pode mudar, para isso basta um segundo. São os imponderáveis da vida. Mas no âmbito dos ponderáveis, as perspectivas não são animadoras. Pergunto-me: onde ficaram os sonhos e as aspirações? Quando é que perdi o animo para os perseguir? Quando é que desisti de mim?
Não tenho resposta.

13.8.09

O Lado Sério do humor, Teresa Adão


Este pequeno livro resulta de um trabalho de pesquisa universitária e procura fazer uma análise do humor em termos cognitivos, sociais e psicanalíticos. Em cada uma destas áreas, defende uma teoria específica (incongruência, superioridade e libertação, respectivamente), não deixando de salientar a relevância de outras, que no fundo confluem nas defendidas.

Apesar de ter como base a análise de um corpo de anedotas, este trabalho é uma relevante síntese das várias teorias humorísticas apresentado modelos de comunicação, tipologias e contextos histórico-sociais.

12.8.09

Alguém chora

Conheço alguém que chora por ti.
Fica acordado à noite a chorar por ti.
Aposto que nem sequer sabes, mas alguém chora.
Conheço alguém que chama por ti.
Um milhão de vezes e não respondes.
Mas continua a amar-te, e sei que continua a tentar.

Então, por favor, devolve o amor que me roubaste.
Ou então, diz me se não posso ser eu, sei quando,
Alguém mente, sei quando alguém mente.

Sei que alguém mente, sei que alguém mente.
Dá-me um sinal e diz que terminámos.
Se não me amas como eu te amo.
Mas se à noite choras como, sei que alguém mente.

Somebody's Crying, Chris Isaak

11.8.09

Sei o que sinto

I know it’s deep

Penso-o assim

But it makes more sense

Quando te digo

I love you

10.8.09

antologia do humor português*

Andava eu indecisa sobre que opção tomar quanto ao meu projecto de mestrado (fazer, não fazer, fazer sobre quê), quando foi editada esta Antologia. Então fez-se luz: porque não promover a leitura através do humor?

Se bem pensado, mãos à obra. Então, este livro tem-me acompanhado nos últimos tempos e permitiu-me contactar com vºarios autores, a cuja escrita ainda não tinha chegado. Gostei particularmente de descobrir: Luiz Pacheco, Alexandre O’Neill, Nuno Bragança, Mário Zambujal, entre outros.

Desta leitura, contacto: a importância do jornalismo e da blogoesfera, a influência do humor anglo-saxónico; a proliferação de edições com origem em programas radiofónicos e outros espectáculos de stand up comedy. Ou seja, em que o livro é é o suporte inicial para o humor, mas sim uma consequência de credibilização e dignificação do produto humorístico.

No que diz respeito a temas, segue-se agora a leitura da antologia organizada por e cuja selecção de textos termina cronologicamente cerca de 1969, ano/época em que se inicia a presente selecção de textos, que se assume como uma continuação e não como um trabalho paralelo. Será inclusive curioso comparar a organização e o que as temáticas poderão inferir como reflexo da sociedade portuguesa.

* Organizada por Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos.

9.8.09

- what do you need?
- hope.
- Hope? Ouch. That’s a though request.
- you bet.
- so, and hope in what?
- mostly in men.
- uuuuh. Double ouch.
- second you.
- and who made you lost it?
- all of the previous ones.
- and what about the last one?
- he just finished what was left.
- and now you need someone to give you a new hoe on the species.
- exactly.
- good luck with that.

8.8.09

Somebody's crying...

I'll be crying, crying, crying, crying
Yeah, crying, crying over you


Now I feel no pain
I do my crying in the rain


But if you cry at night the way I do I'll know that somebody's lieing.
So please, return the love you took from me.


Once more the sound of crying
Is number one across the earth

Lágrimas derramadas aqui.

6.8.09

Palavras #176 a 178

lucerna - s. f. 1. Lucarna. 2. Clarabóia!Claraboia. 3. Candeia romana.

Hipogeu - s. m. 1. Parte subterrânea de um edifício; cripta. 2. Bot. Caule subterrâneo.

Saibro - do Lat. Sabulu. s. m., argila misturada com areia e pedras.

4.8.09

arqchitectural digest

A pérgula superior do salão possui um total de 24 janelas, cujo intervalo está equipado por igual número de tremos com acabamento em baquelite.

2.8.09

homens e mulheres

todos temos o nosso passado. E todos queremos algo de alguém: uma relação, uma queca, uma conversa estimulante, uma boa companhia. And sometimes, all of the above, if possible.
Idealmente, o nosso passado ajuda-nos: impede-nos de cometer os mesmos erros, dá-nos a segurança de alguns caminhos já trilhados. Mas estamos sempre destinados a cometer novos erros: de avaliação, de percepção, de reacção. You name it.
Não são intencionais. As pessoas são diferentes, mas projectamos nelas as nossas experiências passadas e nem sempre A+B é igual a C. Tudo o que julgamos saber sobre antigas situações é totalmente desadequado às novas. Nada nos prepara para elas e (re)agimos do modo mais errado. Quiçá de modo irreparável.

1.8.09

Quícaro e Vícaro

A lenda imortalizou o génio criador de Dédalo e a irresponsabilidade e imaturidade de Ícaro. Mas da lenda não reza a história de Quícaro e Vícaro, os filhos gémeos mais novos de Dédalo.
A sua infância foi demasiado protegida, devido à fobia paternal em perder mais um filho esborondado no chão ou no mar. era-lhes frequentemente vedada a confraternização com outros rapazes da sua idade, sempre que Dédalo suspeitava de brincadeiras mais afoitas a acidentes. Face às frequentes proibições, os outros rapazes, poucos compreensivos e desconhecedores dos motivos das negativas, pouco a pouco afastaram-se dos gémeos.
Estes cresceram sob o olhar vigilante do seu pai e desenvolveram um código próprio que os coalesceu ainda mais. Ficaram entregues à sua imaginação e só assim conseguiam escapar à vigilância constante de Dédalo.
O seu quotidiano só era interrompido pelas visitas do seu tio Quédalo, que percebia naqueles miúdos a angústia e frustração do fantasma fraternal. Não se ficando atrás do irmão no que diz respeito a imaginação e criatividade, desde logo procurou uma solução que animasse os seus sobrinhos e lhes desse asas para voar.
Mesmo a contragosto do seu irmão, Quédalo ofereceu aos jovens um simples objecto, cuja prática diária lhes permitiu realizar os seus próprios desejos de voar e chegar mais além.
Hoje são campeões olímpicos de ginástica desportiva, graças a um simples plinto.