Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

29.9.13

O Professor (1995)

O músico e compositor Glenn Holland nunca vingou no mundo musical, o que o leva a candidatar-se a um cargo no ensino, como forma de providenciar estabilidade financeira para sustentar a sua recém constituída família. Então, o seu objectivo de compor uma peça marcante vai acontecendo no pouco tempo livre que o seu percurso familiar e académico permite. Ao reformar-se, Holland, homenageado pelos seus antigos alunos, percebe que o seu grande contributo não foi a sua tão ambicionada peça, mas sim a paixão pela música que despertou nos seus alunos ao longo de décadas.Para além da viagem musical, o filme é uma reflexão sobre o ensino e uma homenagem aos professores que nos cativam e marcam indelevelmente.

Título original: Mr. Holland's Opus * Realização: Stephen Herek * Argumento: Patrick Sheane Duncan * Elenco: Richard Dreyfuss, Glenne Headly, Jay Thomas, Olympia Dukakis, William H. Macy, Terrence Howard

27.9.13

Sobre Avatar

O termo Avatar tornou-se popular entre os meios de comunicação e informática devido às figuras que são criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua "personalização" no interior das máquinas e telas de computador. Tal criação assemelha-se a um avatar por ser uma transcendência da imagem da pessoa, que ganha um corpo virtual, desde os anos 80, quando o nome foi usado pela primeira vez em um jogo de computador.
A primeira concepção de Avatar vem primariamente dos textos Hindus, que citam Krishna como o oitavo avatar - ou encarnação - de Vishnu.
Segundo a religião hindu, Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma (religião) encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade. Muitos não-hindus, por extensão, usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

26.9.13

Sobre carma

Carma (do sânscrito कर्म, transl. karma. Em páli, kamma. Ambos os termos significam, literalmente, "ação".) é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista, sique e teosófica. Em cada uma dessas doutrinas, o termo tem um sentido próprio.
No hinduísmo, "carma" refere-se ao efeito que nossas ações geram em nosso futuro, tanto nesta como em outras vidas, após eventuais reencarnações.
No budismo, o termo se refere às nossas intenções, que podem ser boas, más ou neutras. Boas intenções geram bons frutos, más intenções geram maus frutos. E é a intenção nossa de continuar a existir que nos levaria, após a nossa morte, a reencarnarmos em outros corpos.2 Considera-se que, ao gerar carma, os seres ficam presos ao ciclo de reencarnações (samsara) e que a última meta da prática budista é extinguir o carma e, desse modo, libertar-se do ciclo de reencarnações.
Dentro da teosofia, o termo está ligado ao sentido de saga, do "dever a ser cumprido no 'sou'".
O termo é usado, dentro de grupos dos movimentos New Age, para expressar um conjunto de ações dos homens e suas consequências no tempo.
Este termo não é usado na doutrina espírita codificada por Allan Kardec. Esta adota simplesmente o conceito de "causa e efeito" ou, usando a terceira lei de Newton como metáfora, "ação e reação". Neste caso, para toda ação tomada pelo homem, este pode esperar uma reação. Se praticou o mal, então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado.


25.9.13

Cloud Atlas (2012)

Segundo o extraordinário repositório de informação que é a wikipedia, o conceito de carma tem sentidos próprios consoante as diversas orientações religiosas e espirituais existentes, mas, em sentido lato, refere-se à noção de causa-efeito, ou seja, a repercussão futura, mesmo que não imediata, de uma acção.
Cloud Atlas é baseado no romance homónimo de David Mitchell e explora o modo como as acções de um individuo têm repercussões futuras e um impacto por vezes inacreditavelmente distante no tempo noutros seres humanos. Apresenta-nos uma história em mosaico, cujo sentido é, claro, completamente desvendado no final
Visualmente apelativo, o filme oferece-nos extraordinárias caracterizações de períodos e personagens (com os actores por vezes irreconhecíveis) e é servido por um elenco talentosos e versátil.
O tema é interessante e merece ser reflectido com mais tempo e talvez sem a distracção vosual que o filme oferece. É com certeza um livro a acrescentar na lista de leituras futuras.

24.9.13

Actividades escotistas

As actividades escotistas apresentam dimensões e abrangências diferentes. Podem ser de grupo, regionais, nacionais e internacionais. Estas diferentes dimensões exigem diferentes disponibilidades e implicam ritmos complexos, pois como devem calcular é diferente colocar em movimento 30, 80, 150, 300, 500, 1000 ou mais pessoas. Por isso, ao acompanharmos estas diversas actividades não podemos esperar que a organização se acomode a nós, temos de ser nós a adaptar-nos à organização.

21.9.13

Ao vasculhar a caixa das fotos, compreendo que tenho muito poucas fotos do André, aqui ao colo do meu pai.

19.9.13

Sobre especialização

Para nos especializarmos num determinado domínio de actuação, não necessitamos ser praticante do mesmo, podemos ser um Espectador/crítico, alguns espectadores são críticos espacializados e a sua opinião sobre um evento pode ajudar outros a interpreta-lo melhor.

18.9.13

Tribo/grupo vs filiação ou desindividualização

Pertencer a um grupo não é o mesmo que fazer parte da multidão, como p.e. um . Essa é uma forma diferente de filiação. A filiação a certos grupos específicos é uma forma de identidade social, pois a imagem que temos de nós próprios é nos dada por essa ligação, que contribui para reforçar a nossa auto-estima. No desporto, as claques não são uma tribo, mas a sua filiação permite aos membros sentir-se parte de uma ampla e poderosa organização. Possuem uma ligação tangencial que os valoriza. É o chamado efeito da glória reflectida. Um individuo regozija com uma glória reflectia na qual nada contribuído de efectivo para o seu alcance.
Outro processo nestes casos é a “desindividualização”: perda da identidade através da pertença a um grupo. Dá origem a uma espécie de anonimato que leva as pessoas a perderem inibições e a terem comportamentos de que mais tarde se arrependem e que nada têm a ver com a sua personalidade.

17.9.13

O poder da Tribo

Para maximizar o nosso potencial é essencial relacionarmo-nos com outras pessoas que partilham a mesma paixão e o mesmo desejo de extrair o melhor de si próprios. Estes podem ser colaboradores ou concorrentes, caso partilhem a mesma ou diferentes perspectivas. O que os liga é um compromisso comum com aquilo que nasceram para fazer.
A integração numa tribo com aspirações semelhantes contribui com validação, inspiração e “alquimia da sinergia.” A descoberta da tribo traz consigo o luxo do diálogo, da troca de ideias, da partilha e comparação de técnica e da entrega aos mesmos prazeres ou hostilidades. Mesmo que algumas pessoas trabalhem melhor sozinhas, elas possuem uma consciência tácita de grupo. A tribo desafia-nos a elevar as nossas fasquias, são Círculos de influência. As grandes equipas criativas são diversificadas. São constituídas por pessoas muito distintas com talentos diferentes, mas complementares. São dinâmicas e inconfundíveis.

16.9.13

Aprendizagem nómada

Todos sabemos que o mundo que conhecemos está em constante mudança, numa velocidade que nos assusta e no sobriga a deitar por terra todas as assumpções. O que é verdade agora deixa de o ser quase imediatamente. E quais são as novas verdades? As que servem o seu momento.

No campo da educação, em que se exigem conhecimentos duradouros, esta é uma condição conflituosa. O que ensinar às nossas crianças e jovens que não seja obsoleto e que contribua para o seu crescimento? O que queremos e necessitamos das novas aprendizagens?

15.9.13

Plano Anual de Grupo

Prioridades 2013-2014
  • Partilha de Atividades e execução do Pré-Relatório
  • Implementação do efetivo de clã
  • Aumento chefia da TEs
  • Preenchimento do cargo de ECSA
  • Aumento Disponibilidade Financeira

14.9.13

Até Que o Fim do Mundo nos Separe(2012)

O mais inusitado par romântico (Steve Carell e Keira Knightley) só seria credível no mais inusitado dos cenários: a perspectiva do fim do mundo provocado pelo embate de um asteróide. Mas se o cenário é improvável, as personagens são verosimeis almas à deriva que se encontram a tempo de encontar o amor, antes que seja tarde demais.
Filme simpático e sensível, que nos arranca sorrisos e uma ponta de esperança.

Título original: Seeking a Friend for the End of the World * Realização e Argumento:  Lorene Scafaria * Elenco: Steve Carell, Keira Knightley, Melanie Lynskey

12.9.13

Com muita pena minha, não tenho tido motivação, nem concentração, quer para a leitura, quer para a escrita. Outros afazeres, outras disposições de alma têm-me afastado destas actividades que tanto prazer me dão. Mas a verdade é nem sempre o que gostamos é o mais adequado ao momento que vivemos e outros dias, mais inspiradores e mais inspirados, virão. Aguardem…

11.9.13

Sobre a categorização de tipos de pensamento e personalidade

Há uma tendência para a categorização de tipos de pensamento e personalidade. P.e., entre outros, o Teste Meyers-Briggs assenta em 4 categorias básicas (energia-atitude, percepção, juízo e modo de vida) para aferir a prevalência de 1 de 16 tipos de personalidade. Mas nem sempre os resultados destes testes são fiáveis ou traduzem a as especificidades do individuo. No entanto, é interessante perceber o funcionamento do nosso cérebro e o modo como a predominância de uma área sobre a outra pode influenciar tipos de pensamento e personalidade. Assim, o nosso cérebro está dividido em 4 Quadrantes, com as seguintes área de actuação:
  1. Quadrante A (hemisfério cerebral esquerdo) – pensamento analítico (recolher informação, perceber como as coisas funcionam, etc.);
  2. Quadrante B (hemisfério límbico esquerdo) – pensamento organizacional (organizar e seguir direcções);
  3. Quadrante C (hemisfério límbico esquerdo) – pensamento social (exprimir ideias, procurar propósitos pessoais);
  4. Quadrante D (hemisfério cerebral direito) – pensamento futuro (perspectiva geral, pensar através de metáforas). 

10.9.13

Sobre Focalização

Estar focado é estar centrado no nosso objectivo. Pode implicar todo o tipo de actividades essenciais ao mesmo, mas que não são o seu âmago, como: estudar, organizar, ordenar, treinar, etc. No entanto, não estamos livres de frustrações, decepções e de situações em que nada parece correr bem. Esses são momentos de transformação. Ficamos mais concentrados e atentos. Vivemos o momento. Perdemo-nos na experiência e damos o nosso melhor. Sentimo-nos preenchidos, mesmo quando estamos fisicamente exaustos.

9.9.13

Sobre a forma como pensamos

Gracmor
Existem duas formas de pensamento predominantes, o Pensamento divergente ou lateral (metáforas e analogias) e o pensamento vertical (Lógica - pode ser importante nas diferentes etapas do processo criativo, como na avaliação de novas ideias e o modo como estas se enquadram, ou desafiam, as teorias existentes), os quais são coadjuvados pela Mente intuitiva e inconsciente (reservas profundas de memórias e associações, de sentimentos e intuições que processam e gravam as experiências de vida fora do alcance da percepção consciente).
O modo como olhamos para nós próprios e para o mundo define quem somos e quem poderemos ser. Podemos sempre tentar pensar de maneira diferente. As nossas ideias e maneiras de pensar podem aprisionar-nos ou libertar-nos.

7.9.13

Reflexões sobre Bancos de Livros Escolares III

Outro desafio deste tipo de projectos é o escoamento de livros que já esgotaram a sua vida útil. Uma opção é a sua entrega ao Banco alimentar, que converte o peso dos livros em bens alimentares. Mas esta opção deturpa a finalidade destes livros: são manuais escolares. Então, outra opção pode ser o seu envio para os PLOP (Países de Língua Oficial Portuguesa). Como este tipo de projectos obriga a uma logística que não é fácil, estes projectos nem sempre decorrem numa frequência compatível com os bancos de livros escolares. Embora, a meu ver, esta seja a opção mais correta, pois respeita o propósito final destes livros.

6.9.13

Reflexões sobre Bancos de Livros Escolares II

Ao receber livros, é necessário fazer uma triagem, nem que seja por motivos de organização e de recuperação. Conforme nos vamos familiarizando com o tema, é difícil não achar que somos vítimas da tirania das editores e do seu eventual poder junto dos decisores políticos. Só desta forma se consegue compreender tantas mudanças em manuais em que notoriamente a informação é essencialmente a mesma e que sofrem apenas mudanças de design. Chega a existir 3 a 4 manuais da mesma editora, para o mesmo ano lectivo, e dos mesmos autores, recentes, e não são esses os manuais adoptados pelas escolas. É confuso para pais, um quebra-cabeças para que faz o atendimento deste tipo de projectos, e acredito que também um desafio para as escolas. Quem ganha só pode ser quem recebe os valores monetários inerentes a tantas mudanças.

5.9.13

Reflexões sobre Bancos de Livros Escolares I

Se há alguns anos parecia mal recorrer a livros em segunda mão, hoje em dia, devido ao preço proibitivo de alguns (que chegam aos 40 ou mais euros), as famílias estão cada vez mais a aderir a este tipo de projectos para diminuir os seus gastos com manuais escolares. E se todos percebemos as vantagens económicas deste tipo de projecto, não podemos tê-los com a solução de problemas maiores. Ou seja, os utentes destes projectos não podem pensar que vamos dar resposta imediata e cabal à sua necessidade. Se o conseguirmos, óptimo, se não, há que continuar a procurar. Muitos pais e encarregados de educação esperam que tenhamos todo o trabalho, como: saber que livros determinada escola adoptou, que livros são realmente necessários, etc. Mas esse não é o nosso trabalho. O nosso trabalho é disponibilizar os livros que nos entregam e reencaminha-los, o mais célere possível, para novas mãos. O resto é da responsabilidade dos responsáveis pelas crianças.

3.9.13

Terapia a dois (2012)

A rotina, as responsabilidades, e o próprio envelhecimento (e as expectativas que dele temos) impõem muitos desafios a um casamento de longa data. É para perceber e superar esses desafios que as personagens de Steep e Jones recorrem a uma terapia de casal por ocasião do seu 30 aniversário de casamento, num processo que não é fácil e obriga a uma exposição e fragilidade (servidas aqui em tom de comédia).
Filme recomendado a todos os que acreditam em finais felizes, mas que não sabem a quanto a possibilidade de felicidade obriga.

Título original: Hope Springs * Realização: David Frankel * Argumento: Vanessa Taylor * Elenco: Meryl Streep, Tommy Lee Jones, Steve Carell

2.9.13

A Rapariga do Capuz Vermelho (2011)

O revivalismo a que a obra dos irmãos Grimm tem sido votada traz-nos desta feita uma revisitação da história do Capuchinho Vermelho. Nesta versão, a rapariga do Capuz vermelho dá pelo nome de Valerie e é uma jovem mulher, a quem a família combinou o casamento com um simpático e jovem ferreiro, mas cujo coração e corpo ardem pelo jovem lenhador Peter. Todos vivem numa pequena aldeia medieval assombrada por um lobo a quem sacrificam o seu melhor gado em noites de lua cheia, mantendo assim uma paz de décadas. Mas após o anúncio deste noivado indesejado, o lobo ataca e mata a irmã mais velha de Valerie, o que origina uma sangrenta perseguição e leva à revelação de muitos segredos.
Sem querer revelar as interessantes nuances desta versão, e com base no que tenho aprendido sobre o trabalho destes irmãos e sobre a interpretação das denominadas histórias de encantar, esta é uma versão bastante válida e verosímil deste conto muitas vezes infantilizado. Um filme a ver com atenção e ponderação.  

Título original: Red Riding Hood * Realização: Catherine Hardwicke * Argumento: David Johnson * Elenco: Amanda Seyfried, , , Billy Burke, Virginia Madsen, Julie Christie, Shiloh Fernandez, Max Irons