Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

30.3.12

Castelo de S. Jorge


Visitar o Castelo de S. Jorge é uma oportunidade de conhecer duas perspetivas únicas sobre Lisboa. A primeira, através das ameias, a segunda, através do periscópio de Ulisses, uma tecnologia desenvolvida por da Vinci e que permite visionar a cidade em tempo real, fazendo inveja a qualquer Google earth. Para conhecer há também o núcleo arquológico, com o seu bairro muçulmano e a judiaria, e a própria construção, com a sua estrutura e função bélicas, imaginado como seria a vida entre muralhas.

29.3.12

Quanto custa uma mulher ser bonita?


Há falta de dinheiro, sou uma low maintenance woman e sem grandes predicados de beleza. Como alguém alguma vez disse: não há mulheres feias, há mulheres pobres. Para comprová-lo, basta recorrer ao preçário de um qualquer cabeleireiro de bairro e fazer as contas. Entre Manicure/pedicure, Corte de cabelo/brushing, Depilação/outros quês, não há bolsa que resista. A beleza é um grande investimento e não é para todos.

28.3.12

Hairspray (2007)


Uma jovem decide cumprir o seu sonho: tornar-se bailarina num popular programa musical da década de 1950. Mas para o conseguir tem de vencer vários preconceitos e estereótipos sociais. É que a jovem em causa tem excesso de peso e pelo seu corpo fluem os ritmos dos rock negro.
Esta nova versão do filme homónimo de John Waters (1988), surpreende ao juntar, nos papéis dos pais da jovem, dois dos mais míticos bailarinos vivos do cinema: John Travolta e Christopher Walken, célebres por Febre de Sábado à noite e e pelo vídeo de Fatboy Slim "Weapon of Choice", respetivamente.

Realização: Adam Shankman * Argumento: Leslie Dixon, John Waters (1988) * Elenco: John Travolta, Queen Latifah, Zach Efron, Christopher Walken, Michelle Pfeiffer, Amanda Bynes, James Marsden e Nikki Blonsky

27.3.12

Sobre bullying


Quem somos nós para dizer que não somos bullies? Quando é que – julgando que não – magoámos em palavras, actos e omissões?
Caixa d’óculos, favolas, baleia. São só algumas da palavras que abalaram a minha auto-estima. Não quando proferidas por estranhos na rua, mas sim quando proferidas por aqueles que, ao gostar de nós, deveriam ser superiores e não mencioná-las. E não há tom de brincadeira que o valha.
Acreditem, mais do que ninguém, sabemos que não correspondemos a uma “norma”, mas isso não significa que sejamos constantemente perseguidos, fazendo-nos escravos de modas, conceitos estéticos e materiais.
Somos os primeiros a sofrer o impacto de quem nos rodeia. Cabe-nos também ser os primeiros a quebrar este ciclo e a não reproduzir qualquer padrão de comportamentos a que tenhamos sido sujeitos, memso que escondido sob uma capa da carinho e/ou chamada de atenção. Se fomos vitimas, não sejamos perpetradores.
Quebremos o círculo!

26.3.12

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (2010)

Esta é a adaptação ao grande ecrã do famoso jogo de PC, com um enredo palaciano muito shakesperiano. Em pleno deserto, o rei da Pérsia vê a sua coroa desejada pelo irmão (so Hamlet) e defendida pelo filho adotado, o primeiro a aperceber-se da subtil aspiração ao poder. Pelo meio, há a princesa de uma cidade mítica, guardião das areias do tempo, artefacto a que o tal irmão pretende recorrer para voltar atrás no tempo e conseguir a tão desejada coroa.
Filme para domingo à tarde, em que Sir Bem Kingsley demonstra uma vez mais a sua eficácia e Jake Gyllenhaal parede deslocado.

Título original: Prince of Persia: The Sands of Time * Realização: Mike Newell * Argumento: Boaz Yakin e Doug Miro * Elenco: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley e Alfred Molina

25.3.12

A Sombra de Um Génio (1996)


A Sombra de Um Génio PosterA Sombra de Um Génio é o retrato da industrial musical americana da década de 1960, através da vida e obra da compositora fictícia Denise Waverly. Com aspirações a cantora, Denise rapidamente abdica desse sonho para se tornar numa das mais emblemáticas compositoras, ao mesmo tempo que se dedica a várias relações falahadas e à maternidade, num percurso de crscimento que lhe irá permitir, anos mais tarde, singrar, finalmente, como cantora.
Filme interessante pela recriação de época e da industria.

Título Original: Grace of My Heart * Realização e Argumento: Allison Anders * Argumento: Illeana Douglas, John Turturro, Eric Stoltz, Bruce Davison, Patsy Kensit, Chris Isaak, Bridget Fonda, Matt Dillon e Sissy Boyd

24.3.12

Outra pausa
Olhar atrás, olhar em frente
Outra trajetória
Para o mesmo rumo
Além do horizonte
Invisível aos olhos
Perto do coração

23.3.12

sobre liberdade de expressão

Enquanto indivíduos, temos determinada liberdade de expressão e que assumimos exatamente como individual. Mas enquanto representantes de uma instituição, não temos a mesma liberdade de discurso. Enquanto representante não são os meus valores que defendo (mesmo que iguais aos meus) são os da instituição e, por sua vez, de todos os que a mesma representa. Ao defender valores transversais a demais indivíduos não posso adotar um discurso ofensivo e/ou demasiado irónico, que se torne igualmente ofensivo ou incompreensível.
Isto não implica que como individuo tenha de abdicar da convicção pessoal. Aliás, não devo, nem posso. Implica sim que use cautela, ainda para mais quando há registos desse mesmo discurso. Impõe-me a seriedade que não denigra a instituição e isso faz-se não só através da conduta, como também através do discurso.

22.3.12

Coordenar equipas de trabalho II

O grande desafio de coordenar uma equipa é que nunca há um momento de descanso. E poderíamos pensar que fosse pelo trabalho ou pela tarefas a desempenhar, mas não, é pelas pessoas.
O ideal é que a coordenação seja feita com base na orientação: depois de definidas linhas orientadoras e atribuídas tarefas, os elementos serão responsáveis e autónomas pela sua execução. Quanto à tomada de decisões, deve ser coerente e quando isso não é possível, devemos assumir o seu porquê circunstancial. Mas sem uma comunicação clara, concreta, sem ruídas, e conjunta . sem a necessária explanação de objetivos a atingir, circunstancias e condicionantes, partilha de informação e integração dos indivíduos, não é possível remar no mesmo sentido.
Parece fácil, mas não é. Cada pessoa é diferente e traz consigo diversas experiências, atitudes e conhecimentos. Isso obriga, na maioria das vezes, a um acompanhamento individual, que nem sempre é logisticamente possível.

21.3.12

Ser liderado ou liderar

Sempre me considerei uma boa liderada, sempre que se registem três requisitos: respeitar quem me lidera, perceber o que é esperado de mim (quer em atitudes, quer em funções) e acreditar no trabalho realizado. Quando estes não se cumprem, há várias análises a realizar:
a) Posso mudar as circunstanciais que me rodeiam? E o que estou apta ou disposta a fazer;
b) Mudar de trabalho?
c) Assumir mudanças de funções;
d) Assumir a liderança e agir de modo a que atuem comigo.
Qualquer destas Hipóteses implica sair da nossa zona de conforto, mas, mesmo sem qualquer previsão de vitória, essa pode ser a própria vitória.
Liderar não é ordenar, é, primeiro que tudo, procurar a coesão de uma equipa, assumindo falhas, mas também procurando soluções conjuntas. Depois, liderar é coordenar, perceber as necessidades de trabalho, conhecer os elementos que estão à nossa disposição, delinear uma estratégia e implementa-la, acompanhado as várias fases e processos de execução. Não é uma responsabilidade fácil e que se faça de ânimo leve. Há demasiadas variáveis para conciliar e inesperadas para solucionar, mas o desafio é aliciante e a adrenalina pode tornar-se viciante.

19.3.12

Peninha

Um dos locais mais emblemáticos de Sintra, sendo um dos seus pontos mais altos, o Santuário da Peninha é composto pela antiga ermida de São Saturnino (fundada na época da criação do reino de Portugal) e pelo palacete romântico de estilo revivalista, que foi construído no ano de 1918. Esta ermida representa uma importante igreja de peregrinação, estando-lhe associada a existência de uma imagem milagrosa de Nossa Senhora, embora esteja se encontre fechada ao público. No entanto, vale a pena a visita ao local pela vista fenomenal sobre a costa e pela sempre surpreendente serra. Fica apenas o aviso: cuidado com o chupa-cabras!

18.3.12

Restrições de acesso às redes sociais

Compreendo a necessidade de existência de políticas de restrição de acesso a páginas de internet de cariz social e de entretenimento. Infelizmente, há demasiados abusos.
Mas, dependendo das nossas tarefas profissionais, há que ter em consideração que é através das redes sociais que se promovem as mais variadas atividades e iniciativas, como por exemplo na área da juventude, e que estas são uma forma de comunicação direta com o nosso público alvo. A restrição de acesso às mesmas deverá então ser alvo de uma maior ponderação e inclusive mais flexibilidade. Além de que o acesso à informação é quiçá a nossa maior ferramenta de trabalho e, para o bem e para o mal, com ou sem abusos, as redes sociais são uma excelente ferramenta.

17.3.12

Sobre decisões

Não existem decisões únicas. Existem más decisões, algumas adequadas, umas quantas ideais, nem sempre pacificas, e todas elas condicionadas pelas circunstâncias. Sem perceber as suas causas, conhecer os intervenientes e prever as eventuais consequências, apenas podemos tomar as melhores decisões possíveis.

16.3.12

Um afastamento do objetivo ou uma etapa paralela para atingir o objetivo?

Nem sempre sei se os percursos por onde enveredo servem os meus objetivos (de que também nem sempre estou certa). Então quais são os meus objetivos? Realizar um trabalho útil, de modo profissional, e que, de algum modo, tenha um impacto ou sirva de base a novos processos. Seja profissional ou associativamente, são estes são os meus e podem ser aplicados aos mais variados projetos. E escreva ou não um livro, chegue ou não a técnica superior, conclua ou não todos os compromissos que assumi, importa-me realizar um trabalho válido, adequado às necessidades sentidas, versátil e com visão de futuro.

15.3.12

Palavras #236 a 238

surdir - v. intr. 1. Sair de dentro.2. Sobressair; surgir. 3. Emergir. 4. Resultar.
talar - (latim talaris, -e) adj. 2 g. 1. Relativo a talão ou calcanhar. 2. Que desce até aos calcanhares (ex.: veste talar). 3. Diz-se das asas nos pés com que se representa Mercúrio. s. m. 4. Veste que desce até aos calcanhares. talares - s. m. pl. 5. Asas nos pés com que se representa mercúrio.
nédio - adj. 1. De pele lustrosa por efeito de gordura. 2. Anafado.

in O Anel de Basalto, de Mário Claúdio

14.3.12

Palavras #233 a 235

revérbero - s. m. 1. Lâmina destinada a reflectir.. a luz. 2. Reverberação, reflexão. 3. Rescaldo. 4. [Linguagem poética] Brilho, chama, resplendor. fogão de revérbero: aquele em cujo interior há um vão em toda a volta do qual circula o calor. forno de revérbero: aquele que serve para fundir metais.
rutilante - adj. 2 g. Que rutila; resplandecente; luzente; muito brilhante.
padieira - (origem obscura) s. f. Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca horizontalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas. = DINTEL, LINTEL, PAVIEIRA, VERGA

in O anel de Basalto, Mário Claúdio

13.3.12

O Anel de Basalto, Mário Claúdio


Esta é a minha primeira incursão pela obra deste autor português, de refinado traço humorístico e irónico. Esta novela relata a sebastianica diáspora do escolhido que fará cumprir Portugal e o mundo e está repleta das mais variadas referências clássicas, literárias e míticas, como, por exemplo, a mitologia arturiana e nórdica, a maçonaria, a teologia indica, etc. inesperado e interessante.

11.3.12

Sobre voluntariado e empreendorismo

No âmbito de Braga – Capital europeia da Juventude 2012, realizou-se no passado dia 9, no Instituto Português da Juventude, em Lisboa, uma sessão de diálogo estruturado onde se procurou refletir sobre voluntariado e empreendorismo, desafiando o desenvolvimento de uma nova perspetiva sobre os mesmos e o modo como se podem e devem integrar.
A maioria tem visões restritas destes dois conceitos (caridade e dinheiro, respetivamente) e considera-os antagónicos. Na verdade, os dois representam um valor acrescentado mas não necessariamente financeiro. O voluntariado é uma oportunidade de adquirir e desenvolver competências, valorizando quem o pratica. O empreendorismo é a capacidade de transformação e de perseverança na conquista de um objetivo.
No meu caso, o escotismo representa o casamento destes dois conceitos. Sou voluntária e não faço caridade, mas se esta existe, tem sido comigo própria, pois tem sido um suporte e um escape em momentos complicados. O escotismo tem também sido a pedra de toque de uma faísca que não possuía. Tem incutido em mim a ambição e a capacidade de me transformar, não me resignando indefinidamente a uma situação.
Mas este casamento não é óbvio para a maioria e enquanto estes conceitos não se alterarem na mente das pessoas, continuaremos com uma sociedade aquém das suas possibilidades.

10.3.12

Se escrevo palavras que lês
Não creias que são para ti
São para mim
E para meu deleite

9.3.12

Conselho Municipal de Juventude de Sintra


De acordo com a Lei nº 8/2009 de 18 de Fevereiro, foi constituído o Projecto de Regulamento do Conselho Municipal da Juventude de Sintra, que, no entanto, não chegou a ser implementado. Agora, no passado dia 10 de Fevereiro, foi publicada a Lei nº 6/2012, que introduziu algumas  alterações significativas à Lei anterior e irá obrigar á reformulação do atual Regulamento.
Não obstante algumas críticas de fundo não terem sido alvo de alterações legislativas, como o fato de ser o presidente de câmara a presidir a este órgão consultivo, há alterações relevantes, nomeadamente deixar de ser obrigatória a inscrição em RNAJ (registo Nacional de Associações Juvenis) de cada associação de estudantes do ensino básico, secundário e superior com sede no município. São igualmente alterados os tempos e procedimentos de emissão dos pareceres obrigatórios, mas não vinculativos, os seus âmbitos e os órgãos solicitantes.
Sendo a sua implementação obrigatória até Julho, espera-se que daqui advenha uma nova plataforma de participação, infelizmente demasiado partidarizada, cívica municipal.

8.3.12

Só quem não faz, não erra
De tanto que não errei
Hoje erro tudo
Por convicção
E por falta de prática

7.3.12

Como dividir o indivisível fardo da vida para que esta pareça feita à medida das nossas capacidades. Que somos tão somente criaturas terrenas à deriva numa imensidão noturna e o brilho das estrelas são lembranças do fim do tempo e da memória. E somos tão somente criaturas que ao pó voltarão sem nunca o terem deixado de ser. À deriva na noite do mundo, antes de tudo, depois de nada.

Thomas Rucker

6.3.12

O Guarda do Zoo (2011)


Depois de Bem Stiller guardar museus, cujas exposições ganham vida após o seu encerramento ao público, agora é a vez de Kevin James nos dar a conhecer o outro lado de um jardim zoológico, em que os animais, perante a inaptidão do seu guardador em conquistar o seu objeto de paixão, se prontificam a ajuda-lo nesta tarefa. O resultado, além do inevitável humor escatológico, permite uma curiosa análise do comportamento animal, independentemente do grau de racionalidade.

Título original: Zookeeper * Realização: Frank Coraci *Argumento: Nick Bakay e Rock Reuben * Elenco: Kevin James, Rosario Dawson, Leslie Bibb e Donnie Wahlberg

4.3.12

Palavras #230 a 232

cenóbio - s. m. 1. Habitação de cenobitas. 2. Comunidade religiosa.
inapetente - (in- + apetente) adj. 2 g. 1. Que não apetece. 2. Que não sente apetite ou desejo.
tamisar - v. tr. 1. Passar pelo tamis. 2. [Figurado] Depurar; joeirar.

in O Ano do Dilúvio, Eduardo Mendoza

1.3.12

Palavras #227 a 229

mascarra - s. f. 1. Mancha (na pele) feita com tinta, carvão, etc. 2. [Figurado] Labéu; estigma; sujidade.
cartapácio - (de carta) s. m. 1. Carta muito grande. 2. Colecção de manuscritos em forma de livro. 3. Livro grande e antigo. = ALFARRÁBIO, CALHAMAÇO
atrabiliário - (atrabílis + -ário) adj. 1. Relativo à atrabílis. = ATRABILIOSO adj. s. m. 2. Que ou quem tem atrabílis. 3. [Figurado] Que ou quem é colérico ou melancólico.

in O Ano do Dilúvio, Eduardo Mendoza