Enquanto indivíduos, temos determinada liberdade de expressão e que assumimos exatamente como individual. Mas enquanto representantes de uma instituição, não temos a mesma liberdade de discurso. Enquanto representante não são os meus valores que defendo (mesmo que iguais aos meus) são os da instituição e, por sua vez, de todos os que a mesma representa. Ao defender valores transversais a demais indivíduos não posso adotar um discurso ofensivo e/ou demasiado irónico, que se torne igualmente ofensivo ou incompreensível.
Isto não implica que como individuo tenha de abdicar da convicção pessoal. Aliás, não devo, nem posso. Implica sim que use cautela, ainda para mais quando há registos desse mesmo discurso. Impõe-me a seriedade que não denigra a instituição e isso faz-se não só através da conduta, como também através do discurso.
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