Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

31.7.12



Ao substituirmos colegas, por exemplo, em período de férias, ficamos com uma diferente noção das suas funções e responsabilidades, que, na maioria das vezes, subvalorizamos. Há trabalhos ingratos: normalmente os relacionados com dinheiro e contabilidade, os afetos aos recursos humanos, mas também os relacionados com instalações e infra-estruturas. Estas experiências são por norma enriquecedoras e permitem uma outra perspetiva sobre os serviços e sobre os seus profissionais.

30.7.12


Definir prioridades profissionais


Ao elaborar listas de tarefas, inevitavelmente há tarefas mais importantes ou, não o sendo, que obedecem a prazos de realização ou
- Surgem novas tarefas;
- Os equipamentos nem sempre ajudam;
- Para realizar determinadas tarefas, é necessário concretizar primeiro outras.
Procuro fazer uma distribuição de tarefas semanalmente de modo a precaver essas necessidades e a dar resposta, em tempo útil, a outras solicitações.

25.7.12


#62 @ 101 em 1001 – Cinemateca

Quase no final da faculdade, descobri que a famosa rua Barata Salgueiro era uma perpendicular muito próxima da rua de Santa Marta, endereço da UAL, que frequentei entre 1994 e 1998. Nesse último ano, fui, creio que duas vezes, à sua biblioteca, mas nunca assisti a um filme ou conheci o restante espaço. E gostando tanto de cinema como gosto e dadas as minhas pretensões juvenis de me tornar crítica de cinema, era imperdoável que nunca lá tivesse assistido a uma sessão de cinema.
Como para muitas situações nunca é tarde de mais, ontem assisti à minha primeira sessão de cinema na cinemateca. O incentivo foi a curta-metragem Espelho Lento, de Solveig Nordlund, baseada num conto de richard Zimler, um dos meus autores favoritos, e que participa no filme também como ator.
Esta minha primeira ida à cinemateca não será com certeza a última. Aliás, é um hábito que espero desenvolver no futuro: ir mensalmente à cinemateca. O custo do bilhete é simpático (3,20€), a oferta é evidentamente diversa e até o passeio da estação à barata Salgueiro permite desanuviar. A cinemateca tem igualmente para oferecer um restaurante/bar com uma esplanada exterior muito propicia a encontros descontraídos entre amigos e também mais romântico, livraria e uma zona museológica.

21.7.12


Evolução (2001)


Um meteorito cai na crosta terrestre e os primeiros cientistas a analisa-lo descobrem nele vida extraterrestre unicelular, que rapidamente evolui para formas mais complexas. Em poucas semanas, podem observar in loco milhares de anos de evolução (pelos padrões humanos), mas tal rapidez e capacidade de adaptação extraterrestre implica uma ameaça à vida terrestre e impõe soluções drásticas e pouco convencionais. É um tema interessante, que poderia perfeitamente ser explorado de outra forma, o que talvez fosse mais dignificante e didático. Como comédia a tender para o escatológico, tem bons momentos mas para quem gosta da temática seria mais interessante outra abordagem.

Título original: Evolution * Realização:  Ivan Reitman * Argumento: Don Jakoby e David Diamond * Elenco: David Duchovny, Orlando JonesJulianne Moore, Seann William Scott, Ty Burrell e Dan Aykroyd

20.7.12


Os Três Mosqueteiros (2011)


O que é esta nova adaptação do clássico de Alexandre Dumas? Um misto de ficção cientifica, a puxar ao Piratas das Caraibas, onde se pode encontrar d’artagnan e seus amigos. Esta produção inglesa, reflete a nova tendência cinematográfica de adaptar clássicos e moderniza-los incorporando elementos que por vezes nada têm a ver com as obras originais, mas que fazem parte das referências culturais das camadas mais jovens. O filme é entretenimento puro, visualmente agradável, mas as personagens um bocado forçadas e pouco desenvolvidas pois a modernização desta trama não deixa tempo para tudo.   


Título original: The Three Musketeers * Realização:  Paul W.S. Anderson * Argumento: Alex Litvak e Andrew Davies * Elenco: Logan Lerman, Matthew Macfadyen, Ray Stevenson, Luke Evans, Til Schweiger, Orlando Bloom, Dexter Fletcher eMads Mikkelsen

19.7.12

Chico França

objetivos


Para quem sempre teve sonhos, mas nunca estruturou uma estratégia baseada em objetivos que permitisse o seu cumprimento, tenho, com alguma satisfação, conseguido estipular objetivos a atingir em 3 áreas predominantes: profissional, escotista e literária.
Na primeira, quero desenvolver mais o meu profissionalismo de modo a ser valorizada e que isso se reflita no meu vencimento. Em termos de escotismo, tem sido uma mais valia em termos de aquisição de competências e valências, com utilizações a nível profissional, nomadamente na coordenação e gestão de projetos, recursos humanos e financeiros, planeamento estratégico e definição de prioridades. Quanto à literatura, quero apostar mais na escrita, na análise, na capacidade crítica e de sugestão de melhoramentos, seja para mim, seja para a escrita de outros. Uma atividade a realizar em part time para satisfação pessoal ou um recurso profissional para o futuro.
São 3 áreas que necessitam de tempo e empenho e cujos resultados são pouco visíveis a curto prazo, mas como a vida é uma prova de resistência e não cem meteóricos metros, aqui vamos.

17.7.12


Mapas de escrita


Como é que a linha de Sintra e nomeadamente Cacém, rio de mouro e Mercês (casa, hobbie e trabalho), com fugas ocasionais para os extremos, se refletem na minha escrita? Analisando, por exemplo, as etiquetas que utilizo neste espaço, a referente ao concelho (Sintralidade) é pouco expressiva. Logo, talvez pudesse escrever quase o mesmo noutro cenário igualmente urbano.
Quanto aos espaços sociais (casa, hobbie e trabalho), à excepção de casa, são facilmente identificáveis (Escotismo e Working Girl). O Casa, que abrangerá experiências mais pessoais, familiares e de amizade, raramente é rotulado (aliás, há em tanto em mim de inrotulável), e diz, evidentemente mais respeito às experiências do que propriamente ao espaço.
O que tem uma maior expressão são as minhas áreas de interesse (cinema e leitura/literatura). É através delas que acedo a outros mapas mentais e por vezes físicos, de contornos indefinidos, porque o mais importante não é o espaço físico, mas o modo como este pode determinar o enquadramento psicológico das experienciais relatadas.
Mas talvez necessite de olhar mais o que me rodeia, uma vez que também traduz as minhas angústias e é também o palco provável do meu futuro mais próximo. 

16.7.12


Apresentação de A Morte do Rei de Espanha, de Carlos Daniel

Carlos Daniel
Ontem, na FNAC do Colombo, tive o prazer de assistir à apresentação do livro A morte do Rei de Espanha, de Carlos Daniel. Conheci o Carlos há alguns meses no Clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro (www.acurvadoslivros.blogspot.com) e soube recentemente do lançamento deste seu segundo trabalho. o primeiro intitula-se Foste tu que me Escreveste de Sintra. ainda não tive oportunidade de ler nenhum deles, mas do que tenho conhecido do autor, prometem. Espero que gostem também.

14.7.12



Ser mulher é o mais árduo trabalho do mundo. Somos a mão invisível que mantem o desenrolar das vidas. Asseguramos o lar, a criação e a educação dos filhos, a estima dos homens. Trazemos a logística e gestão doméstica para o local de trabalho. Desenvolvemos soluções ora engenhosas ora simples para problemas antigos. Harmonizamos conflitos. Com ou sem saltos altos. Abdicamos de sonhos e objetivos pessoais em prol de quem amamos. Somos os seres mais fortes do universo e raramente assim somos consideradas e raramente assim nos consideramos. Só quero a força de me valorizar, mesmo que ninguém mais o faça. 

13.7.12



Caro chefe,
Estou a escrever isto com tristeza e talvez até pareça uma infantilidade recorrer a esta estratégia. Mas se calhar é-me até mais fácil colocar isto por escrito e dar-lhe tempo para pensar. Da minha experiência, funciona melhor assim.
Temos tido alguma frontalidade nas nossas conversas. No entanto, quando conversamos tem uma postura e depois as suas acções não são coerentes. O que me suscita a seguinte questão: há mesmo vontade de dar continuidade o projeto onde me insiro ou apenas não há coragem para cessa-lo, pelo menos, antes do próximo de renovações? Se a intenção é cessar com esta área, escusamos de nos andar a iludir mutuamente. Se não, o exemplo tem de vir de cima e hierarquicamente o exemplo tem de ser seu.
É notório para todos o quão está como “peixe dentro de água” com a nova área da nossa divisão e que esta tem uma dimensão enorme. Ninguém põe isso em causa. E sabendo o risco que corro de me “queimar” consigo, achei por bem fazer esta chamada de atenção. É verdade que revelou uma mudança de postura nos últimos meses, mas parece que essa mudança “tem dias”. Parece que o apoio a esta área só acontece se a outra deixar tempo para isso; parece que não há interesse em que este projeto tenha acção. É uma área complicada, sim. É uma terra de ninguém, sim. E realmente não consigo compreender se essa falta de interesse é apenas pessoal, estratégica ou outra coisa qualquer.
Se ao ler isto concluír que não é viável a minha continuidade nesta divisão, solicito apenas a sua frontalidade. Sei que não gosta de ver as suas posturas questionadas, nem confrontadas (ninguém gosta), e que sou o elo mais fraco. Mas também não concordo com elas e considero que me devo manifestar, independentemente das consequências.
Não ocupo mais o seu tempo, mas se o meu trabalho ou experiência têm algum valor prático e concreto, peço-lhe que reflita. 
Atentamente, 

12.7.12


Questiono-me muito se estou na área ou locais profissionais corretos. Nunca esteve no meu horizonte, mas das duas uma: ou sempre tive a capacidade de adaptar a desafios ou nunca tive a capacidade de dizer não. Mas como estou a desenvolver essa capacidade, agora tenho de perceber se estou no sítio e área corretos.

11.7.12


Diferenças entre a vida profissional e a vida associativa


No associativismo, apesar dos nossos diferentes objetivos pessoais, remamos todos para o mesmo lado, em conjunto. Profissionalmente, deveríamos remar todos para o mesmo lado, mas como os objetivos pessoais diferem e colidem, cada um rema para onde mais lhe interessa. Talvez por isso, me sinta mais valorizada no percurso associativo do que profissional. 


10.7.12

Um Sonho Possível (2009)


O (melo)drama biográfico, baseado em vidas reais, sempre foi um campo fértil para a conquista de um Óscar por parte de um ator. Desta feita, o brinde saiu a Sandra Bullock, mais conhecida pelas comédias românticas, no papel de uma soccer mum endinheirada que, num acaso do destino, olha além do seu ângulo morto (blind side) e percebe a miséria e abandono de um jovem sem abrigo e num gesto altruísta o recolhe e aceita no seio da sua família, permitindo que este singre na vida como jogador profissional de futebol americano.

Título original: The Blind Side * Realização e Argumento: John Lee Hancock, baseado na obra de Michael Lewis * Elenco: Quinton Aaron, Sandra Bullock e Tim McGraw

9.7.12

Morte na Pérsia, Annemarie Schwarzenbach

Annemarie Schwarzenbach é um nome quase desconhecido, ou pelo menos para mim era, na literatura. Esta suíça nascida em 1908 foi jornalista e conviveu com grandes nomes da cena literária sobretudo europeia da década de ’30. Segundo relatos e fotos, era possuidora de uma beleza andrógina e a sua orientação sexual, pouco aceite à época, seria talvez a causa de uma profunda angústia que a impelia a viajar. Estas deambulações, talvez em busca da do amor e da aceitação, viriam, pelo contrário, a acentuar o seu desespero e desfasamento com as normas sociais vigentes.
Esta foi a minha primeira incursão na colecção da tinta da China coordenada por Carlos Vaz Marques. Mesmo começando por um nome menos mediático, ainda assim, foi uma interessante experiência de leitura e de transmissão/captação de emoções e estados de espírito.

8.7.12

Golo! (2005)


Golo! PosterO mundo do futebol, talvez devido à sua excessiva exposição televisiva e mediática, não é a área desportiva mais explorada pelo cinema. No entanto, já foi protagonista de títulos como:
- Fuga Para a Vitória (1981), com Pele e Silvester stallone em pleno holocausto nazi;
- A Máquina (2001), com Vinnie Jones, antigo jogador de futebol, a interpretar um jogador de futebol condenado à prosão;
- Ela é... Ele (2006), adaptação do clássico shakesperiano Noite de Reis ao universo tweenie, em que os reinos se transformam em equipas de futebol;
Este Golo é a primeira parte das (des)venturas do futebolista mexicano fictício Santiago Muñez, que após despontar no futebol inglês é contratato, nada mais, nada menos, que pelo Real de Madrid, palco dos galáticos, e a mais mediática equipa de futebol dos últimos anos. Após alguns faux pas na meteórica ascensão, o jovem futebolista (re)encontra os valores familiares e a qualidade de futebol que o levou ao clube de sonho de qualquer rapaz. Pelo meio, há o desfilar de nomes como Beckham, Casillas, Thierry Henry entre outros, numa edição rápida e numa visão glamorosa do futebol multimilionário.

Título original: Goal! * Realização:  Director: Danny Cannon * Argumento: Mike Jefferies e Adrian Butchart * Elenco: Kuno Becker, Alessandro Nivola, Anna Friel, Elisabete Peña e Rutger Hauer

7.7.12

Andreia na Casa da Juventude

Hoje, a Casa da Juventude recebeu a apresentação do livro Andreia, da Susana Ferreira. Mais um passo na divulgação do seu trabalho e que tive o prazer de acompanhar. Obrigado a todos os presentes. Em especial à Joana Reis captou o momento.
Mais informações sobre o livro e sua divulgação: htth://andreia_livro.blogs.sapo.pt

Foto de Joana Reis

5.7.12

Com a idade, aprendi a ser uma pessoa social e extrovertida, no entanto, nunca deixei de ser uma pessoa reservada. Sempre quis viver em concordância e consonância com as pessoas em meu redor, mas, ultimamente, aprendi que tenho de a viver apesar do que me rodeia.

 

4.7.12

Nenhum de nós está isento de atingir um fundo do poço, em termos de condições de vida. Tenho medo de um eventual futuro assim. Vejo, ou reparo, em cada vez mais casos em meu redor e o receio cresce no meu interior.


Todos temos sonhos e aspirações que não atingimos, mas entre isso e assegurar as condições mínimas de vida há uma enorme distância. E quem nos dá a mão? E a quem damos a mão quando solicitado ou quando a vergonha cala um pedido de auxilio?

O coração encolhe-se-me quando me deparo com estas proximidades e dói-me não saber o que fazer. Esquecer ou não atitudes passadas. Ser solidário ou ser egoísta? Pensar primeiro em mim, quando ninguém o fez?

Não sei. Talvez não haja respostas certas e talvez a minha esteja condenada a ser errada.

Jordi Olivé Salvadó