Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

31.7.13

João Miguel Martins

Theresa Caputo

Theresa Caputo (TC) é uma mãe de família, anfitriã de do reality show The Long Island Médium, onde dá a conhecer o seu dom: a mediunidade, ou seja, a capacidade de falar com o espírito de quem já faleceu. TC estabelece constato e transmite aos seus familiares ou amigos mensagens de apaziguamento, permitindo aos vivos uma sensação de tranquilidade e, quiçá,  a finalização do luto e o início de uma nova fase.
Não sei se acredito num depois, seja sob que forma, mas a verdade é que me tranquiliza pensar que quem parte de algum modo está em paz. Não sei se é verdade, mas quero acreditar que sim. Deste modo, ultimamente tenho visto alguns episódios deste reality show no TLC, que tem tido o mérito, também pelo seu tom bem disposto e divertido, de me ajudar no meu processo de luto.

30.7.13

A Vida de Pi (2012)

Já há algum tempo que este título constava da minha listagem de livros a ler num futuro próximo, quem sabe numa próxima edição do Clube de Leitura Leituras na Juventude. Acabei por chegar a esta história através do cinema, numa belíssima aventura visual dirigida por Ang Lee, um realizador de sensibilidades que uma vez mais demonstra a sua capacidade de materializar o paradoxo humano. Mas o filme ainda me suscitou mais vontade de ler o livro homónimo e algumas das suas reflexões sobre o divino e a capacidade de resistência e sobrevivência humana.
Visualmente, o filme é belíssimo e embora não tenha visto em 3D, consigo imaginar a mais valia desta técnica em muitas das cenas e deslumbrante efeito das mesmas. Quanto à história, que se pode resumir à história de sobrevivência de um jovem e um tigre naufragados num pequeno bote, não revela as subtilezas da mesma, nem o seu impacto. Mais do que contar, esta história deve ser apreendida e interiorizada consoante as experiências e sensibilidades de cada um, o que tem sido o segredo do sucesso da mesma.

Título original: Life of Pi Realização: Ang Lee  * Argumento: David Magee, baseado no romance homónimo de Yann Martel * Elenco: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain

Irmão Lúcia

29.7.13

Carolina Celas

As 7 Leis Espirituais dos super-heróis, Deepak e Gotham Chopra

Ultimamente, tenho sentido necessidade de me afastar da leitura ficcional, por sentir que as suas eventuais reflexões não colmatam as minhas actuais necessidades de novas aprendizagens e perspectivas. Neste estado de espírito, deparei-me com este As 7 Leis Espirituais dos super-heróis e ao folheá-lo pareceu-me que seria interessante em duas vertentes: de desenvolvimento pessoal e de análise e construção de personagens. A sua leitura foi realmente interessante e a exploração e reflexão sobre estas 7 leis (equilíbrio, transformação, poder, amor, criatividade, intenção e transcendência) foi um útil suporte para momentos menos bons a nível pessoal.

28.7.13

Nos últimos meses o meu mundo sofreu duas perdas irreparáveis: as mortes do meu irmão mais velho e do meu pai, ambos traídos pelo coração. Não me é fácil falar sobre o vazio que deixaram, sobre as despedidas impossíveis, sobre como procuramos refazer as nossas rotinas, os nossos objectivos, enfim, rearrumamos os nossos sentimentos e acomodamos as suas memórias indeléveis. Esta é um pouco da minha memória.
André da Loba

27.7.13

Irmão Lúcia

A intemporalidade ou Um sentido de fim?

No modo como a humanidade incorpora e compreende a passagem de tempo, existem três formas de o compreender: o tempo mítico, histórico e “evo”. O tempo mítico não tem principio nem fim, ou seja, é sempre presente, como as noções de deus. O tempo histórico tem um principio e um fim. O tempo evo tem um principio, mas não tem um fim. Ou seja, é possível identificar um inicio de um conceito e/ou noção (arte, anjos), mas não é possível perceber quando a mesma terá um final.

25.7.13

Carolina Celas

Nos últimos dias tenho recebido muita informação nem sempre nova no conceito, mas que nova no sentido em que me tem possibilitado aprofundar a minha consciência sobre determinadas situações, a estruturar o meu pensamento e a definir, não objectivos, mas caminhos.

24.7.13

Estúdio Fera

Um dos lemas em que acredito é que se não fazemos parte da solução é porque fazemos parte do problema.
Mas após várias propostas e tentativas de solução percebi igualmente que há situações que que não sou o problema, não faço parte dele, e a solução é sair.

23.7.13

André da Loba

Ainda irei a tempo de ler os clássicos?

O modo como, devido à influência da internet e do seu manancial de informação e entretenimento, a nossa atenção facilmente se dispersa, tem alterado os nossos hábitos de leitura. É notório que nos habituamos a consumir textos mais curtos e saltar entre eles. Então, a mera visão de um texto mais extenso desperta, no mínimo, um sinal de apreensão, mas o mais habitual é protelarmos – indefinidamente – leituras mais extensas.
Se considerarmos que muitos dos clássicos são obras de grande dimensão – vulgo calhamaços – a minha dúvida é: Ainda irei a tempo de ler os clássicos? Ou melhor, terei ainda capacidade de concentração e a perseverança necessárias para encetar tal tarefa?
Tenho dúvidas, mas ainda não desisti.

Baseado no artigo “Is Google making us stupid?”, por Nicholas Carr, em www.theAtlantic.com, maio de 2013.

22.7.13

Afonso Cruz

O elemento, Ken Robinson

Para quem eventualmente segue este blogue, não é novidade que me questiono regularmente sobre se o faço profissionalmente é aquilo que realmente quero e para o qual tenho capacidade e talento. E como eu, muitas pessoas se questionam ou sentem divididos entre as suas aspirações e as suas necessidades socioeconómicas.  
Há já bastantes tempo tinha lido uma referência a este livro e tinha ficado com curiosidade sobre o mesmo e sobre a possibilidade de obter algumas orientações nesta minha demanda existencial.  Como devem calcular, não obtive respostas, mas deu-me motivos de reflexão e a confirmação de alguns sentimentos. Mas para quem não leu, o que é isto do elemento?
Segundo o autor, o elemento é “o lugar onde as coisas que que adoramos fazer e as coisas em que somos bons se reúnem.” E ao longo de 11 capítulos, temos várias indicações sobre como é que se podem descobrir este elemento individual, que facilmente pode ser motivado, mas que na realidade é constrangido, seja pela educação, seja pelas expectativas sociais a que estamos sujeitos. Para uma identificação do elemento, o autor salienta, entre outras, o papel do mentor, como identificador, facilitar e desafiador, o papel do grupo e dos círculos de influência, como factores de validação, descoberta e desafio.
Outros conceitos que o autor evidência e explana é a existência de vários tipos de inteligência e a necessidade da sua identificação, valorização e aprofundamento, passando pelas competências e talentos naturais.
Esta foi uma leitura muito útil, cujos conceitos e aprendizagens irei explorar e aprofundar mais detalhadamente nos próximos tempos.

21.7.13

Maria Walnut

Trabalhando.pt

A Universidade de Lisboa lançou no passado dia 11 de Julho, um novo Portal de Emprego para toda a Universidade, passando a estar integrada na rede internacional “Trabalhando”, uma rede presente em 11 países ibero-americanos e que oferece cerca de 200 mil oportunidades mensais de emprego.

20.7.13

OTL paga 0,20€/hora a jovens monitores

Fiquei chocada com a leitura do despacho 9391/2013, publicado a 18 de julho em Diário da República, que estipula o pagamento da bolsa horária de jovens monitores do programa OTL em 0,20€.
Se o IPDJ não tem orçamento assuma este serviço como voluntariado ou não abra, à semelhança do ano anterior, a modalidade de Curta Duração este ano.
0,20€ não cobre qualquer tipo de despesa que um jovem possa ter, seja de deslocação, seja de alimentação. Sinceramente, é fazer pouco do trabalho destes e das suas famílias.
Margarida Girão

18.7.13

Madalena Matoso

Os últimos meses têm sido uma montanha russa de emoções. Tenho tentado ser forte mas há que admitir que não o sou como gostaria.
Sou frágil e quando caio magoo-me e não consigo levantar-me de imediato. Tenho de esperar que a dor abrande para ensaiar os primeiros passos, muitas vezes atabalhoados, que originam uns quantos encontrões e deixam outras quantas mágoas.
Por vezes tenho de parar por completo, lamber as feridas, aplicar um ou outro curativo, fazer até uma pintura de guerra.
Depois durmo, acordo e sigo com mais alguns pontapés pelo caminho.

17.7.13

Não devemos basear uma decisão permanente numa emoção temporária. Certo. Mas quando esta se arrasta há mais tempo do que o desejável, talvez seja o momento para uma decisão.
Irmão Lúcia

16.7.13

Irmão Lúcia

Caros colegas,

Houve vários acontecimentos nos últimos meses que levaram ao não cumprimento das responsabilidades que me são devidas enquanto dirigente. Dai há que tirar algumas ilações, como a de que poderei não ser a pessoa adequada para ocupar o cargo, quer no que diz respeito às expectativas que todos temos sobre o mesmo e o papel que este desempenha nos objectivos insitucionais.

Como tal, considerando os interesses de todos, é meu dever pô-lo à disposição de quem se considere ou de quem considerem mais apto para tal. No entanto, da minha parte, mantenho a disponibilidade para ocupar o cargo, se assim o entenderem.

Uma vez mais, agradeço a colaboração, a disponibilidade e a amizade em todos os momentos.

15.7.13

As 7 principais virtudes dos escritores bem-sucedidos


1. Diligência para uma escrita regular: estabelecer uma rotina diária de escrita. Quem não escreve, não erra, não melhora e não chega, sequer, à mediocridade.
2. Amor ao falhanço: a criatividade é um compromisso constante com a experimentação e implica falhar. Falhar não é o oposto ao sucesso, é o seu acesso.
3. Pureza de ilusão: o maior dom de um escritor é o da ilusão. É necessário acreditar nas nossas capacidades e competências, mas também não ter a ilusão de que se é o melhor
4. humildade de deixar o ego à porta: apesar da necessidade de crermos nas nossas capacidades, há que ter a humildade necessária no momento da crítica e do retorno. A escrita é um trabalho constante sempre em progresso, apesar do desconforto inerente.
5. coragem para enfrentar a rejeição constante: a escrita é simultaneamente um acto pessoal e público, uma forma de exibicionismo, que requer força para enfrentar a rejeição constante.
6. paciência para ultrapassar a rejeição: este não é um estilo de vida para quem não tem resistência e capacidade de melhorar à mínima sugestão.
7. autodominio para preserverar: sem o domínio para finalizar os projectos iniciados, não aprenderá nenhuma lição subjacente à conclusão de um trabalho.

Baseado no Artigo “The 7 Cardinal Virtues of Successful Writers”, by Rob D. Young, in LitReactor.

Carolina Celas

13.7.13

Madalena Matoso

Muda de Vida, Humanos

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida se há vida em ti a latejar

Música e Letra: António Variações

 

12.7.13

Corleone

De que rimos?

Herman José, um dos mais conceituados humoristas nacionais, tem como máxima “rir com e não rir de.” Mas a subjectividade do humor nem sempre permite perceber os limites desta máxima.
Então, de que nos rimos? Da brejeirice, da deselegância, do non sense, da paródia sofisticada, da incoerência política?
E há limites? Provavelmente cada humorista tem o seu: religião, futebol, politica, catástrofes, relações. Mas o certo é que há temas que têm sempre pano para mangas, como, p.ex., os relacionamentos amorosos.
E quando é que algum tema ou abordagem se tornam inconvenientes? Quando, enquanto espectadores – e talvez criadores, nos tiram da nossa zona de conforto. E não é esse o propósito do humor? Inverter as nossas linhas de pensamento e arrancar-nos da(s) zona(s) de conforto?. Não será o humor sempre de inconveniência?

Baseado no artigo “Humor de inconveniência”, de Nuno amado, em Forma de Vida, Abril 2013

11.7.13

Tiago Albuquerque

O impacto da literatura nas nossas vidas

É impossível identificar exactamente como é que a literatura influência cada individual e mais difícil ainda é quantificar qualquer ganho subjacente. Se é notória a correlação entre um leitor ávido e um escritor proficiente, já não é tão óbvio se a literatura nos torna bons ou mesmo se a sua leitura é proveitosa para nós.
De uma perspectiva utilitária, a leitura faz-nos bem pois contribui para o desenvolvimento da nossa inteligência e possibilita-nos ensinamentos que não teríamos outra forma de adquirir. Já de uma perspectiva ético-moral, a literatura leva-nos por um caminho que nos torna melhores seres humanos. Comos é que tudo isto se processa?
Ao melhorar as nossas competências linguísticas, aumentam igualmente as nossas capacidades interpretativa, analítica, argumentativa e crítica, que aliadas, por exemplo, ao conhecimento de outras culturas e épocas, nos dá ferramentas para tomar melhores decisões.
É claro que não é possível detectar de forma imediata os efeitos da literatura num individuo. A informação adquirida a cada leitura permanece de modo geral de forma latente e demora tempo a ser processada e totalmente compreendida, o que implica que a mesma só se venha a revelar ou materializar muito tempo depois.
Então qual o maior contributo da literatura para as nossas vidas? Além de quebrar o nosso quotidiano dando-nos matéria e tempo para reflectir, permite-nos compreender que a realidade não tem de ser como é, que esta pode ser diferente e que um novo mundo é possível.

Baseado no artigo “Literature matters: Does Reading make you smarter?”, by Patricia Vieira, in www.aljazeera.com, 16 april 2013

9.7.13

Braúlio amado

O que esquecemos do que lemos?

Ao criar este blogue e ao escolher um nome para o baptizar – Poeira Residual - prevaleceu a ideia de que este é um registo da enorme panóplia de informações com que constantemente sou confrontada. Dai a frase de apresentação ser: tudo o que fica em mim são poeiras do universo. O blogue é sobretudo um registo pessoal das minhas experiências e aprendizagens, ou seja daquilo que eu recebo, e tem um perfil público pois aquilo que eu aprendo pode ser igualmente útil para outras pessoas. Ou seja, o residio de informação que permanece, mesmo inconscientemente, em mim, pode e deve ser partilhado.
A manutenção deste registo está igualmente associada ao facto e à consciência de que a memória é falível e, através deste registo, posso recuperar alguma da informação a que tive acesso. Se na minha adolescência tinha uma memória de elefante para dados factual como nomes, títulos, autores, actores, etc. (excepto datas), com o acréscimo de responsabilidades e tarefas essa capacidade foi diminuindo. A verdade é que a nossa mente tem limitações e a imensidão de informação disponível e acessível obriga a que esta desenvolva processos de selecção, regeneração, eliminação e arrumação de informação. Tal como os arquivos institucionais. Também a nossa memória lida com informação corrente de curta duração de utilidade, intermédia e histórica, que necessitamos sempre.
Uma das formas usais de contacto e de aquisição de informação é através da leitura. Então o que fica do que lemos? A maioria de nós recorda muito pouco do que lê. São necessárias várias leituras para que essa informação se solidifique na nossa memória e normalmente uma segunda leitura de um texto ou livro resulta num confronto constante com o esquecimento do que lemos. O que mais retemos são impressões que misturam pensamentos, emoções e sensações. Ironicamente, recordamos mais as circunstâncias da leitura (o local, os acontecimentos da nossa vida ou o seu objectivo especifico), pois a nossa memória sobre a leitura é um registo de quem somos e do que pensamos quando encontramos um texto.
A memória é caprichosa e injusta. O esquecimento é visto como uma interferência, uma confusão, uma decadência. No entanto, nada mais é que a constatação dos limites biológicos da nossa mente do que uma falha de caracter.

Baseado no artigo "The Curse of Reading and Forgetting", by Ian Crouch, in The New Yorker, May 22, 2013

Matthew Hollister

8.7.13

Última Paragem Massamá, Pedro Vieira

Numa manhã de semana de trabalho, a circulação de comboios na linha de Sintra é interrompida pelo suicídio de uma mulher. Além do inconveniente, os utentes nunca virão a saber a sua história, nem sequer o seu nome – Vanessa -, fazendo jus ao anonimato urbanos a que as actuais sociedades estão vetadas.
Mas o que levou vanessa a tal decisão, a tal impossibilidade de manter a continuidade da sua existência? Uma história de desencantamento igual a tantas outras com que nos cruzamos diariamente nas carruagens dos transportes públicos, mas que não temos nem o interesse nem a coragem de perscrutar e compreender.
Este é um relato fidedigno de uma sociedade anódina que nos anula enquanto indivíduos.
Bernardo Carvalho

7.7.13

A nossa percepção da violência

A nossa percepção da violência é indissociável da sua origem e proximidade e da consciência que temos do que é violência. É senso – infelizmente nem sempre – comum que violência gera violência, mas a pergunta é qual a sua origem primordial?
Para muitos indivíduos, é a forma de se rebelarem contra dificuldades e carências várias, sejam elas económicas, relacionais, comportamentais ou de insucesso. E se esta é a forma mais fácil de se expressarem, tal deve-se ao facto de ser a única que conhecem, pois acabam apenas por perpetuar modelos de comportamento existentes no seu meio ambiente, sem terem eventualmente consciência do grau ou do facto de serem violentos.
Dai passamos para uma legitimação da violência, pois esta é vista como a única forma de defesa e protecção de um grupo ou individuo, mesmo quando utilizada preventivamente, ou seja, sem ser em resposta a um acto prévio, mas como forma de aviso a outrem. Aliadas a estas situações, é habitual verificar-se a inexistência de supervisão ou de figuras de autoridade capazes da aplicação de medidas disciplinares e/ou punitivas adequadas e que impeçam a perpetuação da violência.
Quebrar o ciclo de violência é um desafio constante e requer estratégias individuais e de grupo que partem sobretudo da consciência individual e colectiva dos seus processos de despoletação e reiteração, para que possam ser interrompidos e cessados.

André da Loba