Então, de que nos rimos? Da brejeirice, da deselegância, do non sense, da paródia sofisticada, da incoerência política?
E há limites? Provavelmente cada humorista tem o seu: religião, futebol, politica, catástrofes, relações. Mas o certo é que há temas que têm sempre pano para mangas, como, p.ex., os relacionamentos amorosos.
E quando é que algum tema ou abordagem se tornam inconvenientes? Quando, enquanto espectadores – e talvez criadores, nos tiram da nossa zona de conforto. E não é esse o propósito do humor? Inverter as nossas linhas de pensamento e arrancar-nos da(s) zona(s) de conforto?. Não será o humor sempre de inconveniência?
Baseado
no artigo “Humor de inconveniência”, de Nuno amado, em Forma de Vida, Abril
2013
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