27.3.12
Sobre bullying
Quem somos nós para dizer que não somos bullies? Quando é que – julgando que não – magoámos em palavras, actos e omissões?
Caixa d’óculos, favolas, baleia. São só algumas da palavras que abalaram a minha auto-estima. Não quando proferidas por estranhos na rua, mas sim quando proferidas por aqueles que, ao gostar de nós, deveriam ser superiores e não mencioná-las. E não há tom de brincadeira que o valha.
Acreditem, mais do que ninguém, sabemos que não correspondemos a uma “norma”, mas isso não significa que sejamos constantemente perseguidos, fazendo-nos escravos de modas, conceitos estéticos e materiais.
Somos os primeiros a sofrer o impacto de quem nos rodeia. Cabe-nos também ser os primeiros a quebrar este ciclo e a não reproduzir qualquer padrão de comportamentos a que tenhamos sido sujeitos, memso que escondido sob uma capa da carinho e/ou chamada de atenção. Se fomos vitimas, não sejamos perpetradores.
Quebremos o círculo!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário