Sempre me considerei uma boa liderada, sempre que se registem três requisitos: respeitar quem me lidera, perceber o que é esperado de mim (quer em atitudes, quer em funções) e acreditar no trabalho realizado. Quando estes não se cumprem, há várias análises a realizar:
a) Posso mudar as circunstanciais que me rodeiam? E o que estou apta ou disposta a fazer;
b) Mudar de trabalho?
c) Assumir mudanças de funções;
d) Assumir a liderança e agir de modo a que atuem comigo.
Qualquer destas Hipóteses implica sair da nossa zona de conforto, mas, mesmo sem qualquer previsão de vitória, essa pode ser a própria vitória.
Liderar não é ordenar, é, primeiro que tudo, procurar a coesão de uma equipa, assumindo falhas, mas também procurando soluções conjuntas. Depois, liderar é coordenar, perceber as necessidades de trabalho, conhecer os elementos que estão à nossa disposição, delinear uma estratégia e implementa-la, acompanhado as várias fases e processos de execução. Não é uma responsabilidade fácil e que se faça de ânimo leve. Há demasiadas variáveis para conciliar e inesperadas para solucionar, mas o desafio é aliciante e a adrenalina pode tornar-se viciante.
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