A poesia de Luísa Dacosta, residente na vila com talvez o nome mais poético de Portugal (A-Ver-o-Mar), é contaminada pela presença do mar e do seu ofício, reflectindo a sua dureza e o seu efeito demolidor sobretudo na figura feminina.
Entardecer
Já não há perfumes de vida no meu sexo.
Se quisesses conhecer, agora, o meu sabor mais íntimo,
Terias de beber, com os teus lábios,
A água das minhas lágrimas.
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