É inato criar expetativas sobre situações e pessoas. Por vezes cumprem-se, mas, sem querer ser pessimista, ficam aquém ou saem mesmo goradas. Na realidade, somos intrinsecamente positivos e esperamos o melhor das pessoas, esperando talvez até demais, porque somos seres errantes, errando de erro em erro.
E baseamos o nosso respeito não nas pessoas reais, mas nas expetativas que criamos sobre elas, o que implica que, claro está, quando estas se goram, se perca o respeito. Mas as pessoas não são a soma dos seus erros, são o equilíbrio entre os erros e os acertos.
Nesse limbo humano, todos necessitamos de apoio e sobretudo de aceitação. É esse o verdadeiro respeito que devemos nutrir pelos nossos semelhantes, tão errantes como nós, tão perdidos e tão certos.
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