Yeong-Deok Seo |
Há também aquela pessoas que ficam num limbo: são próximas mas temos dificuldade em considera-las amigas. Aceitamo-las mas não as conseguimos compreender porque têm uma visão de mundo que não se encaixa na nossa. Não é apenas uma visão diferente, é uma visão diametralmente oposta, sem qualquer ponto de união ou contato.
Para pessoa pragmáticas como eu, é difícil acreditar num mundo para além do visível, embora saibamos – sem sombras de dúvida – que o essencial é invisível aos olhos. O essencial está na nossa mente e manifesta-se nos nossos corpos. Mas outras invisibilidades escapam-se a uma compreensão pragmática, entrando, talvez, no campo da fé.
Os pragmáticos creem – quando muito – em si e nos fatos. Então, como acreditar em toda uma variedade de hipóteses, como: espíritos, vidas além morte, vozes, mediunidades, entre outras. Por vezes, sinto que seria mais fácil acreditar nessas invisibilidades. Seria reconfortante poder contatar com aminha mãe e com a minha avó materna e esclarecer a sua passagem pela vida. No entanto, acho o conceito estranho: no fundo, estaríamos todos sujeitos a um escrutínio espiritual brotheriano. Seria como viver a vida a olhar por cima do ombro com a constante sensação de estar a ser observado. Talvez seja a recusa a estar sujeita a um voyerismo espiritual que me impede de acreditar no mesmo.
Já p conceito de telepatia não me choca. Acredito que as nossas capacidades cerebrais não são utilizadas no máximos das suas potencialidades e que ainda há caminhos a percorrer. Não sendo a telepatia um conceito muito dispare da mediunidade, a diferença consiste em todos os intervenientes estarem vivos, talvez pareça estranho acreditar na mesma. Mas acredito em níveis profundos de ligação e em conhecer alguém tão bem que permita saltar fases intermédias de comunicação, o que não é incompatível com o acreditar que o essencial é invisível aos olhos.
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