Quando um homem diz que o seu casamento está mal e que a sua mulher é má mãe, o mais provável é que apenas a primeira parte seja parecida com a realidade. As relações desgastam-se. Os filhos tornam-se o único foco de vida em comum. E quando se olha para o outro, custa reconhecer nele aquele por quem nos apaixonamos.
Mas se realmente os casamentos são tão maus como os homens os pintam, porque é que permanecem em casa? Pelos filhos? Há quem saia por menos. E se realmente sair de casa, como é que se lida com a bagagem inerentes: filhos, ex-mulher, expetativas anteriores frustradas e expetativas atuais talvez demasiado otimistas.
Por isso, a qualquer mulher que já ouviu “desabafos” de maridos desolados e insatisfeitos, cautela antes de abrir as pernas e/ou o coração. Um homem é capaz de dizer quase tudo para fisgar uma mulher. Mais do que as palavras, há que atentar às ações e aos indícios subjacentes das palavras ditas e não ditas.
E se um homem quer uma aventura (até porque uma nova vida conjugal obriga a muitas muitas, e estes são afoitos à mudanças) há que ser prático na sua escolha. Está fora de questão uma mulher mais jovem com uma diferença de idades considerável. Esta vai desejar demasiado: assumir a relação principal. E se tal é aliciante, pode revelar-se uma autentica dor de cabeça.
O ideal é uma mulher independente, de preferência acima dos 30/35, que não espere mais do que umas horas bem passadas. O melhor é que elas sejam igualmente casadas (quem é que vai acabar com dois casamentos?, ninguém) e se pretencerem ao círculo profissional, melhor ainda, facilita a logística. Uma reunião tardia ou mais demoradas não é nenhuma justificação mentirosa.
Mas, na maioria das vezes, os homens e mulheres são autênticos parvalhões. Julgam que enganam todos e que os outros não vêem o que desejam ocultar, mas sobretudo enganam-se, desrespeitando e desrespeitando-se.
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