O humor é uma característica humana bastante complexa. A sua compreensão implica tantos factos comunicativos, emocionais e culturais, que torna complicada a análise objectiva de um discurso. Dai que seja usual que uma intenção não ofensiva se torne numa compreensão ofendida. Foi o caso nos últimos dias do “escândalo” Maitê Proença.
Como a maioria dos portugueses, não gostei do vídeo, porque é redutor da nossa cultura. Mas tenho o direito de atirar pedras? Nem por isso, afinal também a blogoesfera tem mostrado exemplos humorísticos que revelem o quão redutora é a nossa imagem do povo brasileiro.
De todo este episódio, retenho uma única certeza: quando somos o objecto de humor, é sinónimo de ofensa; quando somos o produtor/emissor, é apenas uma brincadeira. Daí o poder desta que considero uma arma comunicativa: a sua ambiguidade pode até camuflar intenções, mas nunca o seu potencial ofensivo.
Nota: como em tudo na vida, há sempre um lado positivo. Graças a este episódio, este humilde estaminé recebeu mais de duzentos visitante em apenas dois dias. Isto porque há poucos meses, escrevi aqui um post intitulado O site de Maitê Proença, em que louvo bom gosto do site, opinião que mantenho.
Nao Gostei deste comentario!
ResponderEliminarAlem de nao ter me ajudado em nada!
ResponderEliminarCaro anónimo, queria ajuda em quê?
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