A Biblioteca de Babel, de J. L. Borges, estende-se até ao infinito, através de inúmeros desdobramentos sequenciais. Assim, podemos considerar a biblioteca como uma figura natural, capaz de se desdobrar de modo a comportar qualquer crescimento e evolução do conhecimento.
O conhecimento e a sua transmissão são necessidades humanas e o seu modelo de perpetuação na era digital em pouco difere da transmissão genética que recebemos dos nossos antepassados e que doaremos aos nossos descendentes. A transmissão física ou digital de conhecimento é tão-somente o back up da informação genética que todos contemos, cujo processo de recuperação estamos agora a recuperar. O padrão de transmissão de conhecimento perpetua-se numa hélice genética ou num dente de leão que voa ao sabor da aragem, para se depositar ali mesmo: na palma da nossa mão.
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E se não sabes aquilo que digo, mas adivinhas aquilo que penso isso é só telepatia, com tecnologia wireless.
nice post i like it
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