4.8.11
O dia em que a terra parou
Assistimos, com regularidade, à realização de remakes de filmes emblemáticos do passado. Em determinados casos, as novas tecnologias e a evolução da sociedade permitem desenvolver certos aspectos dos enredos ou até explorar novas interpretações.
O dia em que a terra parou foi originalmente produzido em 1951 e obteve um considerável impacto junto do público, pois, no rescaldo da emissão radiofónica da Guerra dos Mundos de Orson Welles, mexia com os medos profundos de uma geração.
O seu remake de 2008 beneficia da evolução na área dos efeitos visuais. Mas o seu impacto perde-se numa geração em que imagens do fim do mundo, tantas vezes preconizadas pelos media, se diluem na indiferença. Resta-nos a questão: o que se pode aproveitar do filme? Apenas a sua mensagem, proferida por um dos personagens: só à beira do precipício é que encontramos a coragem para mudar. E quantas vezes, frente ao precipício, não optamos simplesmente por atirar-nos contra o fim certo?
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