17.8.11
Como dinamizar a oferta sintrense?
Em rescaldo da passagem, este fim de semana, das etapas da volta a Portugal em bicicleta e do campeonato mundial de bodyboard, será interessante pensar na oferta turística com concelho.
Em termos de património edificado, é indiscutível a riqueza do concelho. E não é à toa que este acolherá de 22 a 25 de Novembro o XI Congresso Mundial de Cidades Património Mundial.
Mas e quando encerram os períodos de visita a estes espaços, o que é que Sintra tem para oferecer, não só aos turistas, como aos próprios habitantes? Nas minhas viagens diárias de comboio, é fácil perceber os horários do fluxo de estrangeiros que pernoitam em Lisboa e tiram um dia para visitar a vila de Sintra. Chegam por volta das 9h30 e regressam pelas 18/18h30.
Durante o período de Verão, a Regaleira já nos habituou ao seu espectáculo nocturno, com inicio às 22h. O Centro Cultural Olga Cadaval também tem uma oferta frequente. Mas entre o período de encerramento dos equipamentos históricos e o início de eventuais programas culturais, há um hiato de 3 a 4 horas difícil de colmatar. De verão, pode até ser oportuno apenas passear, mas ao final do dia essa poderá não ser a opção de um turista e/ou habitante. Ficar no restaurante ou esplanada durante tanto tempo também não será uma opção bem vinda por parte dos empresários. Mas que outra ocupação poderão os visitantes ter?
É importante não só os responsáveis políticos pensarem nesta situação, como darem aos empresários locais a possibilidade de desenvolver uma oferta cativante, que faça, principalmente o turistas, permanecer mais horas, e quiçá pernoitar, e assim deixar mais divisas no concelho.
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