O ego é o mediador entre as exigências do id e os constrangimentos da realidade externa. Tem um funcionamento fundamentalmente racional e estratégico, operando segundo o princípio da realidade. Executa acções intelectuais sofisticadas, tal como análises de risco/beneficio e de meio/fins, projecta consequências futuras de várias acções e avalia o resultado das mesmas e os seus eventuais custos e compensações, modificando e criando alternativas sempre que necessário.
O superego interioriza os valores sociais dos cuidadores. Esta interiorização ocorre de duas formas: consciente e inconsciente. A interiorização consciente actua segundo o princípio da moralidade (conceitos de certo e errado). Enquanto que inconscientemente procuramos atingir a realização do nosso potencial humano único. Isto leva-nos a um conflito entre o que devemos ou não fazer para nos tornarmos aquilo que queremos. Sendo que este desejo de realização implica inevitavelmente a quebra do nosso código moral e o desenvolvimento de sentimentos de culpa.
O resultado é uma guerra constante entre estes 3 generais (id, ego e superego). Ou seja, um conflito entre as necessidades e os constrangimentos das várias partes da personalidade.
*Esta distinção tripartida foi desenvolvida por Freud.
Wang Chien Yang |
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