não negues o meu direito à solidão,
as multidões não a combatem. não negues o meu direito ao sossego, o som da chuva basta. não negues o meu direito ao poema, que eu faço o que quero com as palavras. não negues. não. afirma o meu direito ao amor, que eu tenho muito para dar. afirma o meu direito à alegria, porque já guardei todas as lágrimas. afirma o meu direito à liberdade, que eu vivo preso à fatalidade das rotinas. afirma. sim. talvez consideres o meu direito à dúvida, que eu movo-me pelas questões. talvez queiras dar espaço ao sonho, ele é o último a morrer. talvez me possas dar a mão, dois somos mais fortes do que um. talvez. nim. |
23.1.15
Não, sim, nim, Rodrigo Ferrão
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