Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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31.1.15

Fórum bibliotecAtiva: Repensar as bibliotecas públicas Portuguesas

No meu propósito de ganhar novas competências e alargar o meu horizonte profissional no futuro, assisti, este fim-de-semana, ao Fórum BibliotecAtiva, dinamizado por Filipe Leal, e que decorreu na recém inaugurada Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira.
O fórum adoptou o formato tradicional de diversos painéis, cuja duração não permitiu o necessário aprofundamento dos temas em destaque. Cada painel tinha um moderador e 2 a 3 intervenientes, cuja devida apresentação foi, à falta de melhor palavra, negligenciada. Na maioria, para além do nome, não foi facultado ao público informação sobre o local de trabalho, nem o porquê da sua presença no evento. Aliás, houve quem viesse assumidamente tapar um buraco e cuja valia para o evento não parecia passar do acto de viver no estrangeiro, junto de uma biblioteca com ligeiras diferenças de funcionamento relativamente ao que estamos habituados. Esta situação levou à impressão de que este Fórum trabalha num sistema de circuito fechado, em que todos se conhecem, e, eventualmente, alimentam
As iniciativas uns dos outros. Mas este tipo de evento, que se quer uma reunião periódica entre profissionais bibliotecários, deve pensar em regenerar-se e abranger também outros públicos profissionais, que não sendo bibliotecários de formação, têm também a responsabilidade de dinamizar bibliotecas, uma vez que estas são os espaços ideais de desenvolvimento dos seus projectos.
Relativamente à divulgação do evento, tenho a apontar a peculiaridade d as plataformas utilizadas: Facebook, Slideshare, Blog. Quanto ao FB, não há nada a comentar. É, hoje em dia, uma ferramenta incontornável e divulgação. Quanto ao slideshare, parece-me uma ferramenta desajustada, pois obriga a uma inscrição para acesso a determinados conteúdos, e questiono se um GoogleDocs não seria mais abrangente. Já o blog do projecto, tem um modelo engraçado e dinâmico, mas incompatível com certos feedreaders e versão mais antigas de windowns.
Apesar destes apontamentos um pouco mais críticos, a experiência foi extremamente positiva, uma vez que me deu novas perspectivas sobre a dinamização destes espaços públicos e o modo como estes se têm de adaptar às novas realidades tecnológicas e sociais para continuarem a ser espaços de referência nos panoramas cultural, educativo e social das nossas comunidades.

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