Miguel Real. Excerto do seu novo livro. Exercício de projecção futura e
distópica sobre uma nova europa e um homem amorfo, assensual e conformado. Mas,
não o seremos já?
Tiago Cavaco. Texto sobre literatura e imortalidade. Qual a sua
relação? A melhor literatura equivale à imortalidade possível. A pergunta que
fica é: escrevemos para escapar à morte ou para lhe dar as boas vindas. A
escrita é, pela catarse, pela própria verbalização, a maior pacificadora. Dará
esta a resposta que a realidade não dá?
Reza Aslan. Entrevista sobre a sua obra O Jesus Zelota. RA defende a
necessidade de compreender o Jesus histórico e, para tal, coloca-o no seu
contexto para percebe-lo como revolucionário contra os poderes do seu tempo. No
fundo, aplica a teoria da recepção ao impacto das palavras de Jesus. É
interessante perceber que, p. e., a sua posição em relação à violência é que
esta é necessária e inevitável, mas apenas deve ser praticada por deus e não
pelos homens em seu nome. Sem a defender, também não defendia o oferecer a
outra face.
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