Nunca, como hoje, o mundo nos deu tantas oportunidades de viver os
nossos sonhos . a cada dia vemo-nos confrontados com a necessidade de nos
reinventar e, então, porque é que essa reinvenção não é exactamente a
concretização de um ou até de mais sonhos?
O meu maior sonho é, com certeza, a escrita. Concretizo-o quase diariamente,
ou não fosse esta a forma como exorcizo os meus fantasmas e reflicto sobre o
mundo que me rodeia. O segundo sonho é que esta atinja gradualmente um maior
leque de pessoas, que as cative e as faça retornar. Para tal, tento a cada dia
aprender mais sobre este subtil oficio de burilar as palavras. Leio, escrevo,
leio, leio. Leio muito mais do que alguma vez escreverei. O terceiro e mais
complexo é o seu reconhecimento. Talvez passe o resto da vida sem o atingir.
Mas isso não é motivo para não acreditar.
Acreditar leva-nos longe. Aliás, é um dos pouco sentimentos que nos
leva algures ou que, pelo menos, nos tira do lugar que o mundo talvez nos tenha
reservado. Acredito nos meus sonhos e estou a abrir asas para os abarcar e
atingir. Mesmo que o voo seja turbulento, me leve a paisagens inesperados, ou
até inóspitas, e que o fim do caminho seja apenas uma miragem. Mas irei mais
longe do que me foi destinado.
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