Ler #136 (II)
Jo Nesbo. Texto
de Isabel Lucas. Este conceituado autor nórdico de literatura policial procura
explorar nos seus livros o conceito de que a capacidade de matar é fundamental
para qualquer pessoa saudável. A existência humana é uma constante luta para
vencer e quem não conseguir matar, não tem direito de existir. Sendo que matar
é, afinal, apenas apressar o inevitável. E a insanidade é um retiro vital num
lugar onde nos podemos entrincheirar e retemperar forças.
Abel Barros Baptista. Crónica. ABB
constata que o património, se existe, é reorganizado instavelmente pelo
presente. Todos os dias morrem inexoravelmente vários livros, não apenas novos,
mas também antigos.
Patrick Mondiano. Texto de
Bruno Vieira Amaral. BVA faz uma breve análise ao mais recente laureado com o prémio
nobel da literatura e salienta diversas características da sua obra, como a
reflexão sobre a juventude e a tristeza que a sua não vivência induz nos
personagens, traduzindo-se posteriormente numa esperança adulta no futuro,
inerente à maturidade adquirida. O apego ao passado é a única forma de se
refazer a identidade em tempos instáveis e em constante mutação. O autor
escreve para definir uma identidade fracturada pela ausência dos pais.
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