«A la gente de mi generación siempre nos recuerdan las cosas que no vivimos, la dictadura, la guerra colonial, la emigración. Es una generación definida por algo que no vivió, porque nacimos en el momento en que cambió la historia del país.»
É verdade, Luís, éramos esta geração. Mas agora somos apenas uma das muitas gerações que dirão do futuro: morreste-me. O desejo de materialidade será uma casa na escuridão, num cemitério de pianos e outras músicas. E nenhum olhar nos dará o antídoto que salvará este país de políticos com a sua face de cal imóvel, que mente até ao dizer que mente.
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