Dia 09, a Madeira vai a votos e o Alberto João prepara-se para continuar a liderar o Governo Regional. Como nunca visitei a Madeira não posso opinar sobre o seu trabalho em prol da ilha. Apenas posso confiar no testemunho de um madeirense que confirma a evolução da Madeira nas últimas décadas e o quão os seus habitantes estão gratos a Alberto João. Diz o ditado que não devemos morder a mão que nos dá de comer, o que explicará a perpetuação deste líder carismático é certo, mas completamente desrespeitador dos seus interlocutores.
A minha questão é (sempre): serão estas as pessoas que queremos perpetuar no governo (das nossas vidas)? Há a questão da presunção de inocência, mas, caramba, a Fátima foi o que se viu, o Isaltino é o que se vê. Percebo que quando se vota, não estamos a votar nos melhores, estamos a votar nos males menores. É mais fácil lidar com um mal conhecido do que com o desconhecido.
Há muito que deixei de acreditar em partidos e cada vez menos acredito em pessoas. É verdade que há quem procure realizar um trabalho sério, mas quem são eles? São poucos.
Trabalho diariamente com as consequências das decisões políticas e muitas vezes rio, porque é a única reação possível. Para chorar bastam os impostos. Por hábito, evito utilizar esta plataforma para comentar assuntos políticos. Nunca se sabe quem nos lê. Mas importa realmente refletirmos o mais possível sobre os representantes que elegemos e o nosso grau de co-responsabilidade no estado do nosso estado e na forma como podemos ter uma atitude mais ativa nas decisões que nos afetam a todos.
esse ditado também usamos por aqui. a gente fala aqui que os políticos são corruptos porque reflete o que somos.
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