Em termos teóricos, este conceito é bastante óbvio e compreensível. Na prática, e vivendo num mundo cada vez mais marcado por migrações de indivíduos, e consequentemente do seu repositório e valores culturais, como podemos observar este relativismo cultural? Se até há relativamente poucas décadas, o usual era um determinado espaço geográfico corresponder a um determinado sistema cultural, onde o lema era (talvez) “em Roma, sê como os romanos”, talvez fosse possível uma prática cultural relativista. Mas actualmente, quando em determinados contextos urbano, por exemplo, num mesmo prédio coabitam indivíduos e inúmeras culturas, podemos relativizar ad extremis? Pragmaticamente, no obstante o respeito pelas culturas de origem, deve prevalecer a cultura de acolhimento, com as suas normas e valores. No enanto, o que cada vez mais se observa é uma guetização e adopção de normas paralelas às vigentes na cultura de acolhimento.
9.5.13
Relativismo cultural
O relativismo
cultural defende que não é possível julgar (um individuo ou grupo) a partir de
um ponto de vista externos aos padrões e valores (morais, práticas e crenças)
de uma determinada cultura. Segundo este conceito, diferentes culturas e
consequentes sistemas de valores são incompatíveis, sendo impossível classificar
qualquer um deles como superior e/ou inferior, pois ambas ou todas tem como objectivo
principal preencher as necessidades dos seus integrantes.
Em termos teóricos, este conceito é bastante óbvio e compreensível. Na prática, e vivendo num mundo cada vez mais marcado por migrações de indivíduos, e consequentemente do seu repositório e valores culturais, como podemos observar este relativismo cultural? Se até há relativamente poucas décadas, o usual era um determinado espaço geográfico corresponder a um determinado sistema cultural, onde o lema era (talvez) “em Roma, sê como os romanos”, talvez fosse possível uma prática cultural relativista. Mas actualmente, quando em determinados contextos urbano, por exemplo, num mesmo prédio coabitam indivíduos e inúmeras culturas, podemos relativizar ad extremis? Pragmaticamente, no obstante o respeito pelas culturas de origem, deve prevalecer a cultura de acolhimento, com as suas normas e valores. No enanto, o que cada vez mais se observa é uma guetização e adopção de normas paralelas às vigentes na cultura de acolhimento.
Em termos teóricos, este conceito é bastante óbvio e compreensível. Na prática, e vivendo num mundo cada vez mais marcado por migrações de indivíduos, e consequentemente do seu repositório e valores culturais, como podemos observar este relativismo cultural? Se até há relativamente poucas décadas, o usual era um determinado espaço geográfico corresponder a um determinado sistema cultural, onde o lema era (talvez) “em Roma, sê como os romanos”, talvez fosse possível uma prática cultural relativista. Mas actualmente, quando em determinados contextos urbano, por exemplo, num mesmo prédio coabitam indivíduos e inúmeras culturas, podemos relativizar ad extremis? Pragmaticamente, no obstante o respeito pelas culturas de origem, deve prevalecer a cultura de acolhimento, com as suas normas e valores. No enanto, o que cada vez mais se observa é uma guetização e adopção de normas paralelas às vigentes na cultura de acolhimento.
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