O livro assenta numa teoria da ficção centrada não no sentido da obra, mas no uso que lhe damos. Assim, identificam-se vários propósitos possíveis: formativo, exemplar, afectivo e cognitivo. Da função formativa (sobre a qual o autor se detem), salienta-se a possibilidade da ficção actuar como campo de treino de competências individuais (conhecimentos, competências, treino), mais do que informar sobre determinado assunto. Esta função força o leitor a realizar uma ginástica mental que aumenta e fortalece certas habilidades (interpretar e relacionar ideias) embora não garanta a capacidade de tomar “boas” decisões (o que seria uma função moralizadora), pois nada no ganho ou fomento de capacidades mentais indique o modo como serão posteriormente utilizadas.
2.5.13
O uso da ficção
Na segunda edição
do fórum digital Forma de Vida, Carlos A. Pereira analisa a obra How to do
things with Fiction, do autor Joshua Landy.
O livro assenta numa teoria da ficção centrada não no sentido da obra, mas no uso que lhe damos. Assim, identificam-se vários propósitos possíveis: formativo, exemplar, afectivo e cognitivo. Da função formativa (sobre a qual o autor se detem), salienta-se a possibilidade da ficção actuar como campo de treino de competências individuais (conhecimentos, competências, treino), mais do que informar sobre determinado assunto. Esta função força o leitor a realizar uma ginástica mental que aumenta e fortalece certas habilidades (interpretar e relacionar ideias) embora não garanta a capacidade de tomar “boas” decisões (o que seria uma função moralizadora), pois nada no ganho ou fomento de capacidades mentais indique o modo como serão posteriormente utilizadas.
O livro assenta numa teoria da ficção centrada não no sentido da obra, mas no uso que lhe damos. Assim, identificam-se vários propósitos possíveis: formativo, exemplar, afectivo e cognitivo. Da função formativa (sobre a qual o autor se detem), salienta-se a possibilidade da ficção actuar como campo de treino de competências individuais (conhecimentos, competências, treino), mais do que informar sobre determinado assunto. Esta função força o leitor a realizar uma ginástica mental que aumenta e fortalece certas habilidades (interpretar e relacionar ideias) embora não garanta a capacidade de tomar “boas” decisões (o que seria uma função moralizadora), pois nada no ganho ou fomento de capacidades mentais indique o modo como serão posteriormente utilizadas.
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