A campanha oficial para as presidenciais começou e iniciou-se também o já habitual rol de acusações mútuas, seja de pecados capitais, seja de pecadilhos, ou apenas falsos pecados. É verdade que os políticos advogam a transparência, mas raramente a transparência é consensual à política. A política mexe com tantos interesses que acaba por nunca ser desinteressada e os seus actores, com os seus próprios interesses pessoais, não são imunes a tentações, pressões e, porque não, chantagens.
Não quero aqui acusar toda a classe política, porque há, com certeza, pessoas bem intencionadas, embora acredite que as boas intenções nem sempre chegam, seja em que área da nossa vida.
O que quero aqui manifestar é que enquanto cidadãos temos a oportunidade de manifestar a nossa opinião e exercer o direito de voto é fazer a melhor escolha possível. Podemos até votar num candidato que a posteriori se revele não merecedor, mas também acredito que não nos devemos demitir das nossas escolhas. Por isso, apenas advogo que se tenha uma postura crítica em relação aos candidatos e que no próximo dia 23 se vote em consciência. Porque se a democracia não é perfeita, ainda assim, é o melhor sistema que temos até ao momento.
Sem comentários:
Enviar um comentário