Seja em casa ou na escola, a educação é a maior e melhor ferramenta de um cidadão. Talvez a única que lhe permite fazer face às exigências e desafios da vida. Se a educação que temos é a que melhor se adequa às necessidades da actual sociedade, isso é outra questão.
Como outras áreas de conhecimento, os métodos de educação necessitam de reformulações e ajustes regulares para se adaptarem à constante evolução da sociedade. Há reformas mais adequadas e/ou eficazes que outras, dependendo de períodos e áreas de implementação. O que não há é fórmulas únicas e certeiras, ou seja, a solução de um caso não é a mesma do caso seguinte, e usualmente não há fórmulas cujos resultados sejam imediatos.
Os últimos anos têm sido pautados por inúmeras tentativas de reformular o sistema educativo português, sempre caracterizados por muitas críticas por parte dos seus principais agentes. Não sou professora e não tenho filhos, mas há medidas que me parecem no mínimo estapafúrdias, tal como outras parecem ser bem intencionadas.
Hoje o DN apresenta o caso de um projecto levado a cabo em Setúbal, o Turma Mais. À primeira vista, pareceu-me uma experiência estranha. No entanto, após ler a sua descrição, parece-me uma hipótese que merece ser testada. Este projecto visou combater o abandono escolar a nível do 9ª ano, através da criação de uma turma extra, pela qual iam transitando vários elementos das outras turmas, por níveis de aproveitamento. Para os agentes envolvidos, os resultados foram satisfatórios. Parece-me um projecto relativamente simples e exequível em qualquer escola, podendo ser alargado a outros anos e ciclos.
Sem comentários:
Enviar um comentário