Precisamos saber ouvir o nosso corpoe
perceber que muitas das nossas indisposições não são fruto de doença, mas
sintomas de algum tipo de desequilíbrio. Com a idade, aprendemos a identificar
não só como é que o nosso corpo reage, mas também, pelo tipo de reacção, o que
temos de fazer para recuperar o equilíbrio.
A grande maioria dos sintomas físicos tem
origem psicológica ou emocional. Regra geral, as expectativas sociais (sejam
profissionais, familiares ou outras) exigem que mantenhamos certo tipo de
postura e resposta. Resposta que entra em conflito com os nossos valores e
emoções, que raramente podemos demonstrar. Isso provoca uma destabilidade que o
nosso corpo acaba por demonstrar através de sintomas como, p. e.: distúrbios do
sono e do sonho, tensão muscular, fraqueza generalizada, desarranjos
intestinais, acicatar de vícios, fraquezas e tentações, desequilíbrio hormonal,
entre outras.
Infelizmente, regra geral, demoramos muito
tempo a perceber a verdadeira origem dos sintomas ou atribuímos-lhes outras,
supostamente mais fáceis de tratar com remédios químicos de efeito imediato. Remédios
esses que aliviam os sintomas momentaneamente, mas que não tratam a verdadeira
origem do problema: o facto de, de alguma forma, estarmos sistematicamente a
agir contra nós.
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