“Enquanto há
vida, há esperança!” é um antigo adágio popular que constata que apesar de
todos os contratempos, dores e perdas, a vida continua. Mesmo quando tudo
desaba e parece não haver sentido para continuar.
O fim é
apenas um recomeço. Nada é como antes: circunstâncias, pessoas, expectativas de
futuro. Mas a vida tem esta sapiência: não há bem que sempre dure, nem mal que
nunca se acabe. Mesmo quando não conseguimos vislumbrar a luz ao fundo do
túnel, só temos duas opções: continuar ou parar. E será que parar é sequer
opção? Talvez sejam necessárias pausas, para descansar e recuperar fôlego e
energias. Mas parar nunca.
Parar é
desistir. E o que nos resta se o fizermos? Nada, absolutamente nada. Parece
mais fácil desistir? Sim, parece. Mas a desistência tira-nos tudo o que vem
depois: a aceitação doce e serena dos pequenos prazeres e conquistas que
realmente dão sentido à vida.
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