Esta foi a
minha primeira incursão pela obra de Miguel Real, autor prolifero e abrangente
em géneros, tendo a história como base de trabalho.
Como o
próprio autor explica, o nome de Branca Dias surge nos autos de inquisição em
Lisboa, como senhora de engenho em Pernanbuco e como dona e mestre da primeira
escola de raparigas no Brasil. No entanto, o que levou esta mulher oriunda de
Viana de Foz de Lima ao Brasil num inesperado percurso de vida só a própria
nos poderia contar. E é esse relato que Miguel Real ffriccionar oferecendo-nos o
retrato de uma mulher iímpar mas também de pedaços da sua construção.
Um livro que
além de uma lição de história é também uma lição sobre a capacidade de
reinvenção de uma mulher.
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