Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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27.9.14

Decisões: timing e execução

Há momentos em que tomamos uma decisão, no entanto, esse não parece ser o momento ideal ou exacto para a sua execução. Sabendo que nunca há momentos ideais, temos a perfeita noção que, pelo contrário, são desadequados.
Este ano, tomei uma decisão profissional. Aliás, essa decisão foi tomada há cerca de 3 anos, mas, na altura, não estava pronta para dar o passo. Entretanto, essa intenção foi crescendo em mim, até que este ano explodiu ou implodiu, depende da perspectiva. Então, fiz um plano A, um plano B (sempre necessário) e até um plano C, que seriam sequenciais.
Fiz o que pude para cumprir o plano A, mas a decisão final não depende de mim. Então, teci o plano B, sobre o qual aguardo uma decisão que também não depende, de momento, de mim. Contava já ter dado andamento ao plano C, mas fui aconselhada a aguardar pela resolução do plano B. ou seja, de 3 planos, todos estão em stand by e a espera está a dar cabo de mim. Tento convencer-me que este hiato é normal. No entanto, a ansiedade está a levar a melhor sobre mim, porque não consigo perceber o que ou se posso fazer algo mais. Melhor, desatino sentir que não posso fazer mais nada. Desatino sentir que está tudo nas mãos de outrem. Preciso sentir que algo está nas minhas mãos.

Então, o que está nas minhas mãos: continuar a fazer o trabalho que me atribuíram e para o qual me definiram objectivos até ao final do ano; procurar ser, sempre que possível, uma colega útil, prestável e disponível; tentar ser sempre parte da solução. Ou seja, continuar a ser profissional e talvez pensar que realmente este não seja o momento certo para os novos passos que tanto anseio e almejo. Talvez eles surjam quando menos esperar. Espero!


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