É difícil explicar,
e também aceitar, mas há momentos em que sinto que o mundo, vá o universo, está
a comunicar comigo. Embora não consiga perceber o quê ao certo. São sonhos, sms
nos momentos certos, frases na aleatoriedade da internet, necessidades
inadiáveis de telefonar a alguém, de desabafar numa folha de papel, de fazer
uma tiragem de cartas. Não sei se esses pequenos momentos de algum tipo de, sei
lá, chamemos-lhe clarividência, tem algum impacto real no desenrolar da minha
vida. Mas nesse instante, respondem a uma necessidade intrínseca de alguma
estabilidade emocional.
Dividida entre
o cepticismo e a crença, pu, à velha portuguesa, confiando desconfiando, creio
que vou trilhando um caminho de maior abertura a alguns sinais, que ainda não
consigo interpretar. Creio até que tenho receio em avançar num aprofundamento
de conhecimentos, mas sobretudo em deixar-me levar por esse espectro de
possibilidade. O desconhecido nem sempre é isento de receios.
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