Olhou para trás. Sabia que o seu lugar era ainda e sempre atrás daquelas grades e nada do que lhe dissessem a convenceria do contrário. No seu intimo não havia tempo suficiente que compensasse o seu crime. Não havia perdão possível.
Não queria ser perdoada por ninguém. A única pessoa que a poderia absolver nunca o faria. E essa pessoa não era a sua vitima, era ela mesma.
Pedro Dias |
Sem comentários:
Enviar um comentário