Para o cumprir necessitei de me preparar. De recolher em mim histórias, vivenciais, grãos de poeira de tudo o que observo. Depois escolho os grãos e uno os de modo a reter num frasco o seu colorido e esboçar uma história que faça sentido a quem a olhe.
Para o fazer, não posse estar ocupada em esboroar os meus grãos. A recolha exige tempo, atenção, perseverança e capacidade de identificar os grãos relevantes e os acessórios. Ao produzir o nosso grão não temos a capacidade de o fazer milimetricamente. Por isso, desde cedo, que não poderia ser uma produtora de vida, teria apenas de ser recolectora de outras.
Grão a grão vou tecendo as minhas histórias e essa será a minha semente no mundo.
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