Sei que devia ter lido Júlio dinis no secundário e não o fiz. Tenho uma vaga impressão de ter lido uma família inglesa na faculdade. Não estava nos meus planos voltar à escrita deste autor, mas a sua inclusão na lista do clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro (www.acurvadoslivrros.blogspot.com) para este ano ditou outras leituras.
Esta leitura foi uma surpresa. Não pela história de duas jovens irmãs órfãs e expetativas e exigências morais e sociais a que estão sujeitas, mas pela figura do narrador. Um narrador sapiente mas não omnisciente, embutido de um humor pragmático e inteligente, que lhe permite, entre outras, uma breve dissertação sobre os vários tipos de amor (alegre, sombrio, bulhento e intratável, impertinente e estúpido).
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