esta impaciência em frente ao branco da folha de papel nada tem a ver com a ausência de motivos para a escrita. É um nó de tantos assuntos, de tantas possibilidades do qual é impossível destrinçar um único fio continuo de coerência e com a medida exata de uma ideia com principio, meio e fim.
Não é o vazio o maior inimigo da escrita, é o excesso de tudo o que nos rodeia, grande e pequeno, e que se emaranha numa mente incapaz de processar tudo e todos a um ritmo desejável.
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