Yemanjá, Patricia Ariel |
com desenhos de andar dedicados ao vento.
Aqui está minha voz – esta concha vazia,
sombra de som curtindo o seu próprio lamento.
Aqui está minha dor – este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança – este mar solitário,
que de um lado era amor e, do outro, esquecimento.
uma vez eu fiquei a pensar sobre a vida medíocre das sanguessugas. ficam lá nas águas sendo levadas pela correnteza esperando alguém pra se grudar. muitas morrem sem sequer saber o gosto do tão esperado sangue.
ResponderEliminaressa cecília meireles enche a nossa cabeça...