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Marta Altés |
Quer no âmbito do meu trabalho, quer como dirigente escotista, uma importante das relações que estabeleço é com os pais que nos confiam as suas crianças e jovens. Alguns confiam imediatamente, outros não. Alguns são negligentes, outros controladores. Há de tudo e o nosso desafio é desenvolver a confiança necessária para que nos confiem os seus filhos, mesmo que tenham receios, o que é perfeitamente normal. Nem sempre é um processo fácil os pais perceberem que há um limite à sua acção enquanto os filhos estão sob a nossa guarda e responsabilidade.
Há pais para quem este é um processo moroso e doloroso. Os pais galinha querem manter ao máximo as suas crias debaixo da asa e segundo as suas orientações e vontades. Para estes é difícil perceberem os filhos como seres autónomos que necessitam do seu apoio, mas que também necessitam da sua confiança para tentarem o voo.
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