por falsidade de crença
meu anjo me culpou
e vaticinou eterna penitência.
Mas não ajoelho
nem peço desculpa.
Não quero um deus
que vigie os vivos
e peça contas aos mortos.
Um deus amigo
que me chame por tu
e que espere por mim
para um copo de riso e abraços:
esse é o deus que eu quero ter.
Um deus
que nem precise de existir.
Descanso, Sarolta Ban |
Sem comentários:
Enviar um comentário