A velocidade dos veículos
é proporcional à ânsia de chegar.
Jamais saberemos se os veículos
chegarão à velocidade com que circulam,
mas temos noção de que
em todas as chegadas há uma velocidade
a circular dentro de quem parte.
Uma velocidade conduzida, talvez,
pela vontade de novamente circular
dentro de tudo o que nos impele para o regresso,
dentro de tudo quanto transita,
dentro de tudo aquilo que já não existe.
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