31.8.12
Palavras #293 a 295
beetria - s. f. [Antigo] Localidade que gozava o direito de eleger todos os seus magistrados.
azorrague - (origem obscura) s. m. 1. Açoite de várias correias ou cordas. 2. Látego ou chicote de couro. 3. [Figurado] Flagelo.
adarve - s. m. 1. Espaço estreito que corre ao longo do alto das muralhas para serviço das ameias. 2. Muralha.
azorrague - (origem obscura) s. m. 1. Açoite de várias correias ou cordas. 2. Látego ou chicote de couro. 3. [Figurado] Flagelo.
adarve - s. m. 1. Espaço estreito que corre ao longo do alto das muralhas para serviço das ameias. 2. Muralha.
in Inês de Portugal, de João de Aguiar
30.8.12
Palavras #290 a 292
merlão - s. m. [Fortificação] Parte do parapeito entre duas seteiras.
sanha - s. f. 1. Fúria; ímpeto de raiva; crueldade; furor. 2. Madeira de Cabinda, muito aplicada em construções. Confrontar: canha.
vergel - (provençal vergier, do latim viridarium, -ii, lugar com árvores) s. m. Lugar com árvores. = HORTO, JARDIM, POMAR.
sanha - s. f. 1. Fúria; ímpeto de raiva; crueldade; furor. 2. Madeira de Cabinda, muito aplicada em construções. Confrontar: canha.
vergel - (provençal vergier, do latim viridarium, -ii, lugar com árvores) s. m. Lugar com árvores. = HORTO, JARDIM, POMAR.
in Inês de Portugal, de João de Aguiar
29.8.12
O que fazer perante uma ameaça?
Uma pessoa próxima de mim foi ameaçada por um vizinho toxicodependente. A maioria de nós considerará que cão que ladra não morde, mas a verdade é que também mordem. Fosse uma pessoa dita normal talvez não ficasse preocupada, mas sendo toxicodependente, este já não possui qualquer filtro social, qualquer noção de bem ou mal e basta qualquer situação para despoletar o gatilho. E, exatamente por ser toxicodependente, poderá ter ligações iliticas com vários tipos de criminosos. Como já causou vários desacatos entre vizinhos e há relatos de violência, inclusive contra familiares, como pais, ex-mulher e filho, então não haverá qualquer impedimento em ser violento contra outra pessoa.
A minha pessoa ficou aterrorizada. Com medo do cumprimento das ameaças e com medo de eventuais represálias por ir à polícia. Não estando na sua pele, foi-me fácil dizer: vamos à polícia. E perante a sua relutância, que compreendo, só consegui argumentar: se vais ter medo, não tenhas medo duas vezes. Pelo menos vamos lá, contamos o que aconteceu e sempre nos dirão como atuar nesta ou em situações futuras.
O que aprendemos foi: como a situação aconteceu na véspera e sem testemunhas, a fazer queixa, seria uma queixa privada e isso implica custos para o queixoso. Logo, não é uma situação apelativa para ninguém. o que qualquer pessoa deve fazer numa situação destas é telefonar imediatamente à polícia, que ao deslocar-se ao local, mesmo que não presencie o ato, fará uma ocorrência e permitirá desenvolver e despoletar outros procedimentos, sem qualquer ónus para o queixoso, pois tratar-se-á de uma queixa pública.
Esta situação levou-me a refletir alguns pontos: na verdade, a maioria de nós vê a policia como uma ameaça e não como um organismo de defesa e apoio; perante ameaças, as vitimas são-no duplamente, com medo do perpetrador e de eventuais retaliações por queixas feitas à polícia; perante uma situação destas, a polícia deve ser chamada imediatamente, mesmo que a sua ação tenha limites, o perpetrador começará a ficar com registos associados e a vitima poderá ficar com meios testemuniais; caso seja uma situação recorrente, manter um diário de ocorrências e de dados, que mesmo não constituindo prova, será informação que um advogado poderá trabalhar; o medo é real e não deve ser menosprezado, não deve ser combatido sozinho; não devemos considerar algumas destas situações infundadas, devemos procurar saber como ajudar efetivamente, pois cabe a todos nós não só evitar determinadas situações, como ser amigo do nosso amigo. Nunca se sabe se um dia estaremos nós do outro lado das situações.
A minha pessoa ficou aterrorizada. Com medo do cumprimento das ameaças e com medo de eventuais represálias por ir à polícia. Não estando na sua pele, foi-me fácil dizer: vamos à polícia. E perante a sua relutância, que compreendo, só consegui argumentar: se vais ter medo, não tenhas medo duas vezes. Pelo menos vamos lá, contamos o que aconteceu e sempre nos dirão como atuar nesta ou em situações futuras.
O que aprendemos foi: como a situação aconteceu na véspera e sem testemunhas, a fazer queixa, seria uma queixa privada e isso implica custos para o queixoso. Logo, não é uma situação apelativa para ninguém. o que qualquer pessoa deve fazer numa situação destas é telefonar imediatamente à polícia, que ao deslocar-se ao local, mesmo que não presencie o ato, fará uma ocorrência e permitirá desenvolver e despoletar outros procedimentos, sem qualquer ónus para o queixoso, pois tratar-se-á de uma queixa pública.
Esta situação levou-me a refletir alguns pontos: na verdade, a maioria de nós vê a policia como uma ameaça e não como um organismo de defesa e apoio; perante ameaças, as vitimas são-no duplamente, com medo do perpetrador e de eventuais retaliações por queixas feitas à polícia; perante uma situação destas, a polícia deve ser chamada imediatamente, mesmo que a sua ação tenha limites, o perpetrador começará a ficar com registos associados e a vitima poderá ficar com meios testemuniais; caso seja uma situação recorrente, manter um diário de ocorrências e de dados, que mesmo não constituindo prova, será informação que um advogado poderá trabalhar; o medo é real e não deve ser menosprezado, não deve ser combatido sozinho; não devemos considerar algumas destas situações infundadas, devemos procurar saber como ajudar efetivamente, pois cabe a todos nós não só evitar determinadas situações, como ser amigo do nosso amigo. Nunca se sabe se um dia estaremos nós do outro lado das situações.
28.8.12
Ódio de Estimação (OE)
Há muitos anos que esta é uma expressão comum na sociedade. Embora desconheça quem a popularizou, é fácil compreender o sentido e a sua origem em cada um de nós.
Tenho por objetivo conseguir ser indiferente com quem não gosto. Mas ao longo dos meses, creio ter vindo a desenvolver um OE. Isto não é positivo, principalmente para mim, que me irrito e consumo, enquanto que para a pessoa em questão sou, na melhor das hipóteses, um incómodo ocasional. O que me leva a ponderar: o que me fez desenvolver esta aversão?
A nossa relação é profissional. Durante cerca de ano e meio convivi diariamente e fui somando várias posturas, comentários e manipulações que me incomodaram. No início, tinha imensa expetativa sobre esta nova relação de trabalho e esperava vir a aprender imenso. As minhas expetativas saíram goradas e aprendi sim, mas não o que queria. Aprendi, melhor constatei, apesar de já o saber, que se consegue mais através de manipulação do que sendo apenas profissionais.
Procurei integrar-me neste novo cenário de trabalho e, embora sinta que o tenha feito a nível das relações pessoais, não consegui fazê-lo em termos de projetos. Como percebi que não haveria mudanças num futuro próximo, resolvi tomar a iniciativa w propor um novo cenário ao meu responsável hierárquico. É assim que tenho trabalhado desde o início do ano, com altos e baixos, e mesmo não tendo feito tudo o que queria, estou satisfeita com o que alcancei.
É claro que as relações não cessaram, nem tinham de cessar e, à partida, o afastamento era suficiente. Mas, considerando a posição da pessoa em causa na estrutura, o seu trabalho também tem impacto no meu e ocasionalmente tenho de lidar com ela, o que faço de igual para igual, e que não é bem visto.
Tenho por objetivo conseguir ser indiferente com quem não gosto. Mas ao longo dos meses, creio ter vindo a desenvolver um OE. Isto não é positivo, principalmente para mim, que me irrito e consumo, enquanto que para a pessoa em questão sou, na melhor das hipóteses, um incómodo ocasional. O que me leva a ponderar: o que me fez desenvolver esta aversão?
A nossa relação é profissional. Durante cerca de ano e meio convivi diariamente e fui somando várias posturas, comentários e manipulações que me incomodaram. No início, tinha imensa expetativa sobre esta nova relação de trabalho e esperava vir a aprender imenso. As minhas expetativas saíram goradas e aprendi sim, mas não o que queria. Aprendi, melhor constatei, apesar de já o saber, que se consegue mais através de manipulação do que sendo apenas profissionais.
Procurei integrar-me neste novo cenário de trabalho e, embora sinta que o tenha feito a nível das relações pessoais, não consegui fazê-lo em termos de projetos. Como percebi que não haveria mudanças num futuro próximo, resolvi tomar a iniciativa w propor um novo cenário ao meu responsável hierárquico. É assim que tenho trabalhado desde o início do ano, com altos e baixos, e mesmo não tendo feito tudo o que queria, estou satisfeita com o que alcancei.
É claro que as relações não cessaram, nem tinham de cessar e, à partida, o afastamento era suficiente. Mas, considerando a posição da pessoa em causa na estrutura, o seu trabalho também tem impacto no meu e ocasionalmente tenho de lidar com ela, o que faço de igual para igual, e que não é bem visto.
É verdade que não temos a mesma idade, nem a mesma experiência profissional, e até lhe admiro isso. Mas há algo que tenho e que procuro nunca esquecer, que é respeito pelos colegas, sejam eles academicamente mais educados ou não, e, independentemente das idades, respeitar o seu passado profissional. E creio que é ai que residem a minha aversão: sentir que sou tratada apenas como subalterna, quando sou uma colega e parte do seu sucesso depende de mim.
27.8.12
Um Cappuccino Vermelho, Joel G. Gomes
Há cerca de 12 anos, conheci o Joel numa formação na área do audiovisual. Na altura, o Joel já se dedicava ao guionismo e ao longo dos anos fui acompanhando o seu percurso de escrita através da blogosfera, em blogues como Protuberância. mas a sua escrita não restringe à blogosferea e tem igualmente publicado artigos de cariz humorístico em jornais locais da margem sul.Este ano, o Joel decidiu dar à estampa, em edição de autor, o trabalho Um Cappuccino Vermelho, escrito em 2001, e após um processo de revisão.
Este vermelho do título não engana: esta história envolve sangue, sangue derramado por um assassino profissional – escritor nas horas vagas – que involuntariamente se vê envolvido na trama escrita por outro colega de oficio literário, envolvendo-se inclusive, sem surpresa, com namorada deste, a inevitável femme fatal, e perfazendo o habitual triângulo que caracteriza os policiais.
O livro revela uma estrutura cuidada e pensada, sem discrepância de pormenores. Embora não seja original, a intriga é intrigante e coerente com as idiossincrasias deste pais à beira mar plantado. As personagens e os seus intuitos são compreensíveis, embora nem sempre o Joel lhes consiga conferir uma grande profundidade, como é o caso de Laura, a femme fatale.
Não sendo grande apreciadora de policiais, considero que Um Cappuccino Vermelho está bem conseguido e aconselho a sua leitura. Quem o desejar, pode seguir as novidades sobre a apresentação do livro e também obter informações sobre a sua aquisição no blogue homónimo.
26.8.12
For unknown Netherlands artist, by Katerina Belkina |
25.8.12
Para um sentido de fim
Apaga-se todo e qualquer registo, para que nada traga à memória o momento cujo sentido se perdeu no próprio momento.
24.8.12
A necessidade de aprovação
Alan Cummings, fotografado por David Lachapelle |
23.8.12
esta impaciência em frente ao branco da folha de papel nada tem a ver com a ausência de motivos para a escrita. É um nó de tantos assuntos, de tantas possibilidades do qual é impossível destrinçar um único fio continuo de coerência e com a medida exata de uma ideia com principio, meio e fim.
Não é o vazio o maior inimigo da escrita, é o excesso de tudo o que nos rodeia, grande e pequeno, e que se emaranha numa mente incapaz de processar tudo e todos a um ritmo desejável.
22.8.12
Preparação de uma sessão de um clube de leitura
A Preparação de uma sessão de um clube de leitura implica, antes de mais, a leitura atenta da obra sugerida. Simultaneamente, há que identificar chaves de leitura através da própria leitura e da pesquisa da vida e obra do autor, dos movimentos artísticos (entre outros) contemporâneos; identificar temáticas transversais a sessões anteriores ou posteriores, lançando assim o chamariz para essas sessões; e Identificar elementos externos ou outras formas de expressão artística com ligações à obra, como cinema, música, e outras artes.
21.8.12
Divulgar e Dinamizar um clube de leitura
Além da divulgação pelos mais variados canais, importa desdramatizar o que é um clube de leitura. É verdade que haverá clubes com uma vertente mais académica, dinamizados inclusive por profissionais de renome na área literária. Mas um clube de leitura pode e deve ser apenas um espaço de partilha informal de impressões e ideias tendo como base a leitura prévia de uma obra literária. Ou seja, um clube de leitura deve ante de tudo veicular o prazer da leitura e não a necessidade imperiosa de camadas de leitura impostas por necessidades académicas.
As sugestões de leitura de um clube deve incluir as escolhas dos participantes, o que implica que haja participantes. Para tal, a melhor divulgação ainda é o boca a boca ou o traz um amigo. Neste sentido, ter um dinamizador de renome é também um fator decisivo. Quando isso não acontece, há que recorrer a outras formas de aglutinação. Uma delas, pode ser a procura de parceiros quer na dinamização, quer na divulgação.
20.8.12
A Invenção de Hugo (2011)
Este filme é sobre a magia que começa na capacidade individual de sonhar, acreditar no sonho e lutar pela sua concretização. E nesta viagem, baseada na obra homónima, de Brian Selznick, fazemos uma viagem pela obra mítica de Georges Meliés e pela génese do cinema, num tom de ficção cientifica meets Amélie Poulain.
Martin Scorcese homenageia a visão, criatividade e tenacidade dos primeiros “invetores” do cinama e a sua capacidade de transportar os seus espetadores para lugares e histórias mágicas. Além dos belíssimos efeitos visuais, é de destacar as interpretações do camaleónico Sir Ben Kingsley e do irreconhecível Sacha Baron Cohen, num registo que lhe valeu uma merecida nomeação ao Óscar de Melhor ator num papel secundárioTítulo original: Hugo * Realização: Martin Scorsese * Argumento: John Logan e Brian Selznick * Elenco: Asa Butterfield, Chloë Grace Moretz, Christopher Lee, Ben Kingsley, Sacha Baron Cohen, Ray Winstone, Emily Mortimer , Helen McCrory e Jude Law
19.8.12
Nos teus braços morreríamos, Pedro Paixão
Esta foi a minha segunda incursão pela escrita deste autor, sendo-me muito difícil relembrar quando se deu a leitura de A noiva Judia. Lembro-me, no entanto, que não gostei, creio que por considerar a escrita pesada.
Nessa altura, desconhecia tudo do autor, excepto que tinha vários títulos publicados. Desde então, vi o seu nome em jornais, mas desviei sempre a atenção. Há talvez 3, 4 anos, vi uma reportagem na televisão sobre bipolaridade e entre os vários entrevistados estava Pedro Paixão. Pela primeira vez, associei uma face ao seu nome e a sua descrição da doença deu-me alguma curiosidade para tentar a sua leitura novamente. Entretanto, percebi que era professor universitário e conceituado nos meandros académicos.
Através do Bookcrossing, voltei então à escrita de Pedro Paixão e, novamente, não gostei. Este Nos teus braços morreríamos é um conjunto de pequenos textos melancólicos, de um lirismo, para mim, desatualizado. Não há dúvidas que são bem escritos, com vários momentos reveladores da condição humana, sempre acompanhados de desalento, tristeza e inevitabilidade deprimentes. De certeza que há um público para este tipo de escrita, apenas não me parece que eu faça parte desse círculo.
18.8.12
Projetos fúteis
Dou por mim a pensar: qual a utilidade, a curto e médio prazo, de alguns ou da totalidade, dos meus projetos. Terão todos de obedecer a objetivos magnânimos ou poderão/deverão alguns ser apenas fúteis ou visando apenas a obtenção de um grau de satisfação imediato, para contrapor com eventuais períodos mais densos inerentes à concretização de objetivos mais complexos.
Crente desta necessidade de equilíbrio, não deixo, no entanto, de me questionar sobre o ganho real de alguns dos objetivos traçados. Talvez alguns não tenham mesmo sentido e devam cair, para que me possa dedicar a outros mais relevantes para o meu futuro. Mas também não quero que estes se tornem num foco de tal modo exacerbado que se torna uma obsessão e que me deixe sem chão se não os conseguir cumprir.
16.8.12
Jack e Jill (2011)
Adam Sandler brinda-nos com mais uma das histórias recambolescas a que já nos habitouou. Desta feita, as (des)venturas de dois irmãos gémeos afastados pelas vidas quotidianas e que se reaproximam durante uma reunião familar.
Divertido q.b. e para ver também em ambiente familiar, vale pela caricatura de Al Pacino, interpretada pelo próprio, e pela pequena participação de Johnny Depp.
Título original: Jack and Jill * Realização: Dennis Dugan * Argumento: Adam Sandler e Steve Koren * Elenco: Adam Sandler, Katie Holmes, Al Pacino, David Spade e Johnny Depp.
15.8.12
Transformers (2007)
Tenho apenas uma vaga ideia dos desenhos animados homónimos que mostravam dois grupos inimigos de carros robots, mas não recordo nomes, locais, razões de inimizades, nada. mas, considerando as suas características (carros e robots), não é de admirar a transposição desta história para o cinema, usufruindo, em pleno, das potencialidades tecnicas dos atuais efeitos visuais.
A história é simples. A terra está a prestes a ser extinta perante a ameaça de uma grupo robot alienígena, mas é salva graças à união de esforços entre humanos e outro grupo robot do bem. Pelo meio, há muitas acrobacias, explosões, efeitos convincentes e o inevitável boy meets girl. Filme a ver num domingo à tarde. Realização: Michael Bay * Argumento: Roberto Orci e Alex Kurtzman * Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Jon Voight, John Turturro e Amaury Nolasco
14.8.12
13.8.12
Palavras #287 a 289
Felosa - (origem obscura) s. f. 1. Folosa (pássaro). 2. [Popular] Mulher muito magra e fraca. 3. [Portugal: Trás-os-Montes] Mulher vaidosa. Sinónimo Geral: FLOSA
taful - adj. 2 g. 1. Casquilho, luxuoso, loução, liró, festivo. s. m. 2. Casquilho, janota, peralta. 3. Que se veste com trajes vistosos, garridos. 4. Indivíduo dado aos prazeres ou aos divertimentos. 5. Jogador, batoteiro. 6. [Figurado] Sabedor do seu ofício. 7. [Antigo] Vadio; pobretão.
sestro - adj 1. Esquerdo. 2. [Figurado] Sinistro, agourento. s. m. 3. Balda. 4. Mau hábito ou costume desagradável. = MANHA. VÍCIO 5. Sina; fado; sorte. Confrontar: cestro.
taful - adj. 2 g. 1. Casquilho, luxuoso, loução, liró, festivo. s. m. 2. Casquilho, janota, peralta. 3. Que se veste com trajes vistosos, garridos. 4. Indivíduo dado aos prazeres ou aos divertimentos. 5. Jogador, batoteiro. 6. [Figurado] Sabedor do seu ofício. 7. [Antigo] Vadio; pobretão.
sestro - adj 1. Esquerdo. 2. [Figurado] Sinistro, agourento. s. m. 3. Balda. 4. Mau hábito ou costume desagradável. = MANHA. VÍCIO 5. Sina; fado; sorte. Confrontar: cestro.
12.8.12
Palavras #284 a 286
encanecer - v. intr. 1. Criar cãs; envelhecer. 2. [Figurado] Adquirir experiência. v. tr. 3. Fazer criar cãs; envelhecer.
porfia - s. f. 1. Disputa ou contenda pertinaz de palavras. 2. Perseverança; afinco; constância; pertinácia. 3. Obstinação, teima. à porfia: em competência; a qual melhor.
lhano - (espanhol llano, do latim planus, -a, um, plano) adj. Singelo no trato; franco; sincero.
porfia - s. f. 1. Disputa ou contenda pertinaz de palavras. 2. Perseverança; afinco; constância; pertinácia. 3. Obstinação, teima. à porfia: em competência; a qual melhor.
lhano - (espanhol llano, do latim planus, -a, um, plano) adj. Singelo no trato; franco; sincero.
11.8.12
Palavras #281 a 283
egresso - (latim egressus, -a, -um, particípio passado de egredior, egredi, sair, afastar-se de, elevar-se, trepar) adj. 1. Que saiu, que se afastou. 2. Que deixou de fazer parte de uma comunidade. s. m. 3. Indivíduo que deixou o convento. 4. Indivíduo que sai em liberdade depois de cumprir uma pena de prisão. 5. Acto.. ou efeito de sair ou de se afastar. = AFASTAMENTO, RETIRADA, SAÍDA
fagueiro - adj. 1. Que afaga; meigo. 2. Suave. 3. Agradável. 4. Bonançoso. 5. Favorável.
seroar - (serão + -ar) v. intr. Fazer serão, trabalhar de noite.
fagueiro - adj. 1. Que afaga; meigo. 2. Suave. 3. Agradável. 4. Bonançoso. 5. Favorável.
seroar - (serão + -ar) v. intr. Fazer serão, trabalhar de noite.
in As Pupilas do Sr. Reitor, Júlio Dinis
10.8.12
A Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
Esta é a minha primeira incursão pelo
trabalho literário do conhecido jornalista, que com esta obra venceu prémios e granjeou
críticas favoráveis.
A obra tem uma curiosa e interessante
estrutura cronológica qye nos leva a conhecer período marcantes de uma família,
ligada não tanto pelos laços de sangue, mas pelo vazio e pela solidão com que
vão vivendo as usas vidas, mesmo quando aparentemente juntos. A casa vazia é o
oposto do lar familiar a que todos ansiamos e que a realidade nua e crua não
consegue criar.
Tem vários aspetos interessantes a
nível de estrutura e temática, mas a prosa excessivamente lírica provoca algum
enfado na leitura.
9.8.12
8.8.12
Todos queremos que a nossa vida tenha significado e deixe uma marca no mundo. Alguns fazem-no através da sua prole. Outros, através das suas profissões e vocações. Para outros, como eu, tudo não passa de uma aspiração. Por isso, a minha obsessão é registar a minha passagem nesta terra, para manter a ilusão de que não é em vão.
7.8.12
As pupilas do sr. Reitor, Júlio Dinis
Sei que devia ter lido Júlio dinis no secundário e não o fiz. Tenho uma vaga impressão de ter lido uma família inglesa na faculdade. Não estava nos meus planos voltar à escrita deste autor, mas a sua inclusão na lista do clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro (www.acurvadoslivrros.blogspot.com) para este ano ditou outras leituras.
Esta leitura foi uma surpresa. Não pela história de duas jovens irmãs órfãs e expetativas e exigências morais e sociais a que estão sujeitas, mas pela figura do narrador. Um narrador sapiente mas não omnisciente, embutido de um humor pragmático e inteligente, que lhe permite, entre outras, uma breve dissertação sobre os vários tipos de amor (alegre, sombrio, bulhento e intratável, impertinente e estúpido).
6.8.12
O que podemos utilizar das religiões?
- As normas
éticas, morais e sociais;
- Fé,
esperança, caridade;
- O processo
de limpeza e apaziguamento espiritual da oração e meditação.
5.8.12
Os meus medos
Tenho medo da burocracia. Repartições,
balcões, requisições, comprovativos, recibos. Tenho medo de não compreender,
que não me expliquem corretamente e que isso me prejudique. Que fobia será
esta? Haverá mais alguém com esta incapacidade kafkiana de lidar com instituições?
Como se combate? Com visitas regulares aos serviços?
4.8.12
coragem a horas apropriadas
A minha coragem é de horas impróprias.
Há um desfasamento entre a meta, e a decisão, e o corpo, e a sua decisão. Só sou
corajosa ao deitar e de tanta adrenalina até demoro a adormecer, mas de manha o
medo retorna e procuro toda e qualquer desculpa para adiar até o inadiável. Sou
passiva, sou evasiva, em constante negação e só me prejudico. Necessito ser
corajosa a horas apropriadas.
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