Segundo Schopenhauer, a vida divide-se: no que representamos, no que temos e no que somos. É com base nesta divisão que a autora espanhola Ângela Vallvey estrutura e analisa Os Estados Carenciais de uma série de personagens na Madrid Moderna, personagens essas cujo objectivo é perceber o que é e atingir a felicidade.
No cerne do enredo, temos um casal – Ulisses e Penélope, o casal clássico revisitado e adaptado à sociedade actual – e os seus (des)encontros amorosos, familiares e profissionais. Mas as referências clássicas não terminam aqui: são elas que dão o mote para todo o desenrolar desta história de aceitação, perdão, emancipação e esperança.
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