Eu não sou uma pessoa geograficamente importante. Sou de uma geografia à parte. Uma geografia desprezada. De onde se quer fugir e para onde se vai por falta de alternativas.
Mas onde os outros vêem prédios sem sentido, desordenamentos e horrores estéticos, eu vejo a minha casa, o meu lar. E empreendo a minha revolução. Passiva é certo. Permaneço!
Recuso outro endereço esteticamente mais aprazível, geograficamente mais digno. Permaneço onde nasci, cresci e vou juntando mais dias à minha existência.
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