Na minha
senda de desenvolver competências de gestão, dediquei-me à leitura deste
pequeno volume que reúne crónicas dos autores publicadas na imprensa económica.
O que retirei desta leitura:
- As instituições são todas iguais, ou seja,
independentemente da visão exterior que se tenha, todas se debatem com as
mesmas contradições;
- Todos sabem que os RH devem ser priorizados, mas acabam
por ser preteridos em função dos resultados;
- Gerir é um trabalho sem pausa que desafia a nossa
identidade, pois implica decisões constantes que envolvem confiança (que
mais facilmente se perde do que ganha); tempo (sobre o qual temos de priorizar);
tipos de liderança (o que pode ser esquizofrénico); e a mais que provável frustração
pela inconjugabilidade de todos estes a mais alguns factores;
- Não há manual que nos prepare para a gestão/liderança
desejada/necessária porque quem assume está sempre no fio da navalha entre
o que lhe é exigido, o que tem capacidade de dar e o modo como consegue obter
os resultados necessários dos seus colaboradores.
A mais valia
deste volume é que não nos apresenta fórmulas vencedoras, mas o modo como, na
realidade, as instituições e os seus gestores actuam, o que está muito longe de
ser como deveriam actuar. Ou seja, uma visão realista onde se salava a
capacidade de rir de tudo isto.
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